Autor: Lusa/AO Online
“O porto é a situação que gera mais
preocupação neste momento, porque tem um impacto muito grande quer em
termos financeiros, quer na demora da reposição da estrutura, quer nos
condicionalismos ao abastecimento regular do concelho e da ilha”, disse o
autarca das Lajes das Flores, concelho com cerca de 1.500 habitantes.
Em declarações à agência Lusa, Luís Maciel explicou que a passagem do furacão, na quarta-feira, provocou no concelho danos “em habitações e vias”, mas são situações que se conseguem resolver “num prazo relativamente curto”.
Por isso, o porto é efetivamente a situação que mais preocupa, já que os danos na infraestrutura portuária "impossibilitam o abastecimento de combustível por via marítima nas ilhas do grupo Ocidental" (Flores e Corvo).
Ainda assim, o autarca sublinhou que está convicto de que "não irão faltar bens, nem combustível", frisando que esta "é uma situação que tem de ser resolvida o mais rápido possível", e sublinhou "todo o empenho das autoridades regionais e nacionais" para a rápida solução do problema.
Luís Maciel lembrou que o ministro adjunto e da Economia e o ministro do Planeamento visitam hoje a ilha, destacando ainda que o presidente do Governo dos Açores se manteve "em permanência na ilha" durante a passagem do furacão e “acompanhou de perto toda a situação".
"É natural que as pessoas fiquem apreensivas. É uma situação que nos perturba bastante. Era uma estrutura essencial para a ilha", salientou, referindo terem chegado relatos de que "possa ter havido alguma corrida aos postos de abastecimento".
O concelho tem dois postos de abastecimento, havendo também em Santa Cruz das Flores outros dois postos, num total de quatro na ilha, segundo o autarca.
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