Autor: Lusa / AO online
"É uma iniciativa idêntica [à de 2006] e no mesmo local, em Lisboa", afirmou à Agência Lusa Fernandes Torres, comandante da Marinha na reforma, um dos rostos do protesto do ano passado e porta-voz da Comissão de Militares (Comil).
A iniciativa, designado por "Encontro pela Justiça e pela Lei", será "uma forma de protesto" contra as medidas do Governo previstas no Orçamento de Estado de 2008, como os cortes de 21,6 por cento nas despesas com a saúde e de 17,4 por cento com os militares na reserva, segundo um comunicado da COMIL.
A comissão organizadora do protesto contesta ainda "a ameaça da revisão do estatuto das carreiras" relativamente aos militares.
O protesto de 23 de Novembro de 2006, no Rossio, em Lisboa, organizado pela comissão "ad hoc" de que fazia parte Fernandes Torres, teve a participação de centenas de militares na reforma, alguns no activo, parte deles participaram fardados e foi proibida pelo Governo Civil.
Segundo os regulamentos disciplinares, os militares não podem manifestar-se, podendo ser alvo de processos accionados pelas chefias militares, o que veio acontecer, e levou o Governo a alterar a legislação neste capítulo.
A iniciativa, designado por "Encontro pela Justiça e pela Lei", será "uma forma de protesto" contra as medidas do Governo previstas no Orçamento de Estado de 2008, como os cortes de 21,6 por cento nas despesas com a saúde e de 17,4 por cento com os militares na reserva, segundo um comunicado da COMIL.
A comissão organizadora do protesto contesta ainda "a ameaça da revisão do estatuto das carreiras" relativamente aos militares.
O protesto de 23 de Novembro de 2006, no Rossio, em Lisboa, organizado pela comissão "ad hoc" de que fazia parte Fernandes Torres, teve a participação de centenas de militares na reforma, alguns no activo, parte deles participaram fardados e foi proibida pelo Governo Civil.
Segundo os regulamentos disciplinares, os militares não podem manifestar-se, podendo ser alvo de processos accionados pelas chefias militares, o que veio acontecer, e levou o Governo a alterar a legislação neste capítulo.