“Foi uma boa corrida de despedida para mim. Fizemos alguns ajustes para o warm-up, a mota ficou bastante melhor e a corrida confirmou isso. Tive um bom ritmo, constante, e partindo tão atrás, fiquei satisfeito por recuperar sete posições”, disse o piloto, natural de Almada.
Aos 30 anos, Oliveira segue agora para o Mundial de Superbikes, após uma corrida em que recuperou do 18.º lugar ao 11.º posto final.
“Foi uma corrida em que me diverti — uma forma bonita de me despedir dos meus fãs e também da equipa”, sublinhou Oliveira.
O português já aponta à nova categoria: “Agora sinto-me entusiasmado com a nova aventura, mas também triste por partir… uma mistura de emoções. Enfrento um novo desafio que é tão assustador quanto empolgante. É triste porque sei que ainda tenho muito potencial neste paddock, e sair assim não é fácil. Mas hoje foi um bom dia — um dia de celebração — e estou feliz por terminar desta forma”.
Aproveitando a despedida, Miguel Oliveira fez um balanço das 15 temporadas no Mundial de Velocidade, em que foi vice-campeão de Moto3 (2015) e Moto2 (2018).
“Tive uma carreira com que muitos pilotos só podem sonhar. Tive o privilégio de vencer em diferentes categorias e fiz parte de grandes equipas que me ajudaram a alcançar o meu melhor potencial, especialmente na Moto3 e na Moto2. Estou agradecido a muitos fabricantes, muitas equipas e muitas pessoas que conheci ao longo destes anos e que trouxeram ao de cima o melhor de mim. Tudo aquilo que alcançar no futuro será também resultado de todas estas experiências”, concluiu.
A prova foi ganha pelo italiano Marco Bezzecchi (Aprilia), que repetiu o triunfo conquistado há uma semana em Portimão.
O espanhol Marc Márquez (Ducati) sagrou-se campeão pela sétima vez.
