Autor: Lusa/AO online
O novo líder do partido havia afirmado, durante a campanha para as eleições de 28 de Setembro, que iria, caso fosse eleito, promover a revisão do acordo entre social-democratas e socialistas para a alteração daquela legislação.
Ribau Esteves, porta-voz da candidatura de Menezes e escolhido pelo novo líder para a transição de poderes, garantiu hoje à Lusa que o recém-eleito líder mantém essa intenção e afirmou-se pessoalmente defensor de executivos monocolores.
"Sei que uma grande parte quer executivos maioritários nas autarquias, mas eu, pessoalmente, sou pelos executivos monocolores. Considero que o mais importante é definir como é que o presidente vai constituir os seus executivos", disse.
Ribau Esteves discorda que os presidentes eleitos venham a estar limitados, na construção da sua equipa, aos membros das assembleias municipais.
"Poderia acontecer que um vereador, deixando de o ser, retomasse depois o lugar na assembleia municipal, para fazer oposição ao executivo a que tinha pertencido", justifica.
O também presidente da Câmara de Ílhavo afirmou que os círculos uninominais são um dos objectivos das negociações com o PS na revisão das leis eleitorais.
Apontado por muitas vozes do partido como próximo secretário-geral do PSD, Ribau Esteves considera que "há que fortalecer o peso político do deputado, que foi secundarizado".
"Defendemos a criação de círculos uninominais e esse é um dos objectivos que assumimos com clareza na negociação das leis eleitorais com o PS. O risco de podermos vir a ter vários casos "limianos" é um falso argumento. Veja-se que o deputado "do queijo" existiu no actual sistema", disse.
Nas prioridades partidárias, valorizou a preparação das próximas eleições autárquicas, ao dizer que "o partido tem de discutir já a estratégia para as autárquicas e é preciso definir a política de coligações nos órgãos próprios", preconizando que "não deve haver aí lógicas nacionais e devem respeitar-se as realidades municipais, caso a caso".
Sobre o seu futuro político imediato, remete para o novo presidente do partido o anúncio oficial das funções que irá desempenhar.
"Fui porta-voz da candidatura e um dos rostos da campanha, pelo que é natural que haja a perspectiva de que venha a integrar algum cargo partidário. A questão neste momento cabe a Luís Filipe Menezes e a mim próprio. Se ele assim o entender e quando entender que é tempo, seja no congresso ou dias antes do mesmo, cabe-lhe a ele falar sobre isso", endossa.
Ribau Esteves, porta-voz da candidatura de Menezes e escolhido pelo novo líder para a transição de poderes, garantiu hoje à Lusa que o recém-eleito líder mantém essa intenção e afirmou-se pessoalmente defensor de executivos monocolores.
"Sei que uma grande parte quer executivos maioritários nas autarquias, mas eu, pessoalmente, sou pelos executivos monocolores. Considero que o mais importante é definir como é que o presidente vai constituir os seus executivos", disse.
Ribau Esteves discorda que os presidentes eleitos venham a estar limitados, na construção da sua equipa, aos membros das assembleias municipais.
"Poderia acontecer que um vereador, deixando de o ser, retomasse depois o lugar na assembleia municipal, para fazer oposição ao executivo a que tinha pertencido", justifica.
O também presidente da Câmara de Ílhavo afirmou que os círculos uninominais são um dos objectivos das negociações com o PS na revisão das leis eleitorais.
Apontado por muitas vozes do partido como próximo secretário-geral do PSD, Ribau Esteves considera que "há que fortalecer o peso político do deputado, que foi secundarizado".
"Defendemos a criação de círculos uninominais e esse é um dos objectivos que assumimos com clareza na negociação das leis eleitorais com o PS. O risco de podermos vir a ter vários casos "limianos" é um falso argumento. Veja-se que o deputado "do queijo" existiu no actual sistema", disse.
Nas prioridades partidárias, valorizou a preparação das próximas eleições autárquicas, ao dizer que "o partido tem de discutir já a estratégia para as autárquicas e é preciso definir a política de coligações nos órgãos próprios", preconizando que "não deve haver aí lógicas nacionais e devem respeitar-se as realidades municipais, caso a caso".
Sobre o seu futuro político imediato, remete para o novo presidente do partido o anúncio oficial das funções que irá desempenhar.
"Fui porta-voz da candidatura e um dos rostos da campanha, pelo que é natural que haja a perspectiva de que venha a integrar algum cargo partidário. A questão neste momento cabe a Luís Filipe Menezes e a mim próprio. Se ele assim o entender e quando entender que é tempo, seja no congresso ou dias antes do mesmo, cabe-lhe a ele falar sobre isso", endossa.