Autor: Mariana Lucas Furtado
A jogadora, ao serviço do
Clube TAP, revelou ao Açoriano Oriental estar “muito feliz por ganhar
este título em casa”, sendo esta uma conquista inédita na carreira da
jovem, que no ano passado se sagrou vice-campeã nos pares femininos,
tendo sido eliminada nas “meias” em pares mistos. A açoriana, número 55
no ranking mundial, encontra-se atualmente a viver no Brasil, onde dá
aulas e faz do Beach Tennis a sua principal ocupação, mas regressou à
pátria para “resgatar” os dois troféus em falta.
“Acho que os
títulos em casa têm sempre outro gosto”, confessou ao jornal, adiantado
tratar-se este de um feito especial por comparação às exibições
conseguidas no ano anterior.
“Este era um dos meus grandes objetivos
já há algum tempo, então conseguir alcançá-lo foi muito gratificante”,
reconheceu Marta Magalhães, que destacou as “belíssimas condições” e o
empenho da Federação Portuguesa de Ténis na preparação desta edição do
Campeonato Nacional, que este ano registou participação recorde entre os
inscritos. “Foi bom voltar aqui a Portugal e ver que estamos a
progredir nesse sentido”, saudou.
A fazer parelha com o também açoriano Martim Sousa (primeiro português e número 72 no ranking mundial) e com a italo-descendente Debora Madile, Magalhães agradeceu aos parceiros com quem divide o sucesso, apesar do pouco tempo de trabalho de preparação com ambos.
“Foi quase um tiro no escuro”,
revelou entre risos. “[Com a Debora] treinámos só no dia antes e fomos
diretas para o torneio”, explicou. “Estando eu no Brasil, seria assim
com qualquer parceira que eu fosse escolher. Não ia estar nas melhores
condições de treino e entrosamento com a minha dupla”, assentiu.
“O
Martim já conheço há muito tempo, desde os tempos em que ambos jogávamos
no Clube de Ténis de São Miguel, e apesar de nunca termos competido
juntos antes foi muito bom chegar ao título com uma pessoa com quem já
tenho essa amizade”, rematou.