Mário Silva admite ser desafiante a saída de ‘peças’ fundamentais do Santa Clara

O treinador do Santa Clara, Mário Silva, abordou na sexta-feira a saída de jogadores influentes e “o desafio de criar novamente”, a uma semana do arranque da I Liga portuguesa de futebol.



“É um desafio de treinador. A nossa vida é perder jogadores que foram influentes nos últimos anos no Santa Clara e receber outros que precisam de se adaptar ao futebol português e à realidade da nossa equipa e ideia de jogo”, adiantou o técnico do emblema açoriano após o encontro diante do Marítimo (derrota, por 1-0).

Nota para a saída do emblema que terminou a I Liga em sétimo lugar na época transata, dos atletas Nené, Lincoln, Cryzan, Villanueva, Bouldini, Morita e Júlio Romão.

Mário Silva que chegou aos Açores em janeiro último, admite que a “ideia de criar novamente” é o que apaixona os treinadores, relembrando que na temporada transata “chegou a meio da época, mas que teve de arranjar soluções”.

“Este ano temos de ajustar muitas situações relativas à nossa ideia de jogo, face às características dos jogadores que estão a chegar, mas estou otimista e contente pelo trabalho desenvolvido”, assentiu o ‘timoneiro’, de 45 anos.

Para a presente temporada, o Santa Clara oficializou a contratação de Tomás Domingos (proveniente do Mafra), Martim Maia (ex-Amora), Ricardo Silva (ex-FC Porto B), Xavi Quintillà (ex-Villareal), Rodrigo Valente (ex-Estoril) e Andrezinho.

O técnico abordou ainda o estado do novo relvado do Estádio do Marítimo que apresentou ainda na primeira parte do encontro muito danificado, com relva levantada e buracos na superfície.

“Não é fácil jogar com o campo da maneira como estava. Só estava com receio que algum jogador se lesionasse, tanto do Santa Clara, como do Marítimo”, frisou.


PUB

Eurodeputado açoriano, do PSD, participou na missão de alto nível inserido no Egito, em encontros que reuniram decisores políticos de toda a região euro-mediterrânica.