Autor: Lusa/AO online
Durante encontros separados, sábado, em Pretória, entre as equipas das duas facções do MDC, da Zanu-FP e conselheiros especiais do mediador Thabo Mbeki, o plano elaborado pela Comunidade para o Desenvolvimento para a África Austral (SADC) acabou por não ser mais uma vez assinado, deixando no ar um enorme ponto de interrogação sobre o futuro imediato do Zimbabué.
O plano prevê que Mugabe mantenha a Presidência zimbabueana e que Tsvangirai ocupe o posto de primeiro-ministro, mas o líder do MDC recusou de novo assinar o acordo por considerar que não deterá quaisquer poderes executivos apesar de ter vencido a primeira volta das eleições presidenciais (a única validada pela SADC) e o seu movimento ter conquistado uma maioria parlamentar.
Com Robert Mugabe a não abdicar de plenos poderes na chefia do Estado e do executivo – situação potenciada pela fidelidade dos chefes militares a Mugabe – e Tsvangirai a recusar trair os seus princípios, a luta política centra-se agora no parlamento (dominado agora pelo MDC) e no Senado, onde o bloqueio, mais do que a reconstrução da economia e da democracia, será o tema dominante.
Segundo fontes sul-africanas, Thabo Mbeki conseguiu convencer Mugabe a não avançar pelo menos nos próximos sete dias, com os seus planos de nomear um governo por iniciativa unilateral, dando tempo a que mais rondas negociais tenham lugar.
Para o MDC, a eventual nomeação por Mugabe de um executivo constituiria uma traição ao espírito do memorando de entendimento que está na base das negociações de partilha do poder e poderia significar a rotura total do processo.
No Zimbabué, entretanto, o clima de intimidação continua a dominar a cena política, com quatro dos cinco membros do parlamento eleitos pelo MDC que foram detidos a semana passada pelas autoridades ainda em custódia policial e fazendeiros a serem expulsos das suas propriedades arbitrariamente e por ordens de oficiais e políticos afectos ao partido de Robert Mugabe.
O plano prevê que Mugabe mantenha a Presidência zimbabueana e que Tsvangirai ocupe o posto de primeiro-ministro, mas o líder do MDC recusou de novo assinar o acordo por considerar que não deterá quaisquer poderes executivos apesar de ter vencido a primeira volta das eleições presidenciais (a única validada pela SADC) e o seu movimento ter conquistado uma maioria parlamentar.
Com Robert Mugabe a não abdicar de plenos poderes na chefia do Estado e do executivo – situação potenciada pela fidelidade dos chefes militares a Mugabe – e Tsvangirai a recusar trair os seus princípios, a luta política centra-se agora no parlamento (dominado agora pelo MDC) e no Senado, onde o bloqueio, mais do que a reconstrução da economia e da democracia, será o tema dominante.
Segundo fontes sul-africanas, Thabo Mbeki conseguiu convencer Mugabe a não avançar pelo menos nos próximos sete dias, com os seus planos de nomear um governo por iniciativa unilateral, dando tempo a que mais rondas negociais tenham lugar.
Para o MDC, a eventual nomeação por Mugabe de um executivo constituiria uma traição ao espírito do memorando de entendimento que está na base das negociações de partilha do poder e poderia significar a rotura total do processo.
No Zimbabué, entretanto, o clima de intimidação continua a dominar a cena política, com quatro dos cinco membros do parlamento eleitos pelo MDC que foram detidos a semana passada pelas autoridades ainda em custódia policial e fazendeiros a serem expulsos das suas propriedades arbitrariamente e por ordens de oficiais e políticos afectos ao partido de Robert Mugabe.