Autor: Lusa / AO Online
"Depois do petróleo e dos automóveis, o peixe é o bem mais importado por Portugal", afirmou à Lusa Carlos Sousa Reis, biólogo marinho da Faculdade de Ciências de Lisboa e antigo presidente do IPIMAR, o laboratório do Instituto Nacional de Recursos Biológicos.
Baseando-se em dados da Direcção-Geral das Pescas de 2007, os mais recentes sobre o sector, Carlos Sousa Reis afirma que, das 600 mil toneladas de peixe consumidas anualmente em Portugal (cerca de 60 mil por pessoa e por ano), "apenas 200 mil toneladas são capturadas nas águas nacionais".
As principais espécies pescadas são: sardinha (cerca de 60 mil toneladas), cavala (20 mil toneladas), carapau (10 mil), peixe-espada (três a quatro mil), sarda (2.500 toneladas), pescada (2.000), raia (2.000) e faneca (2.000).
"O resto é constituído aí por 300 espécies diferentes, o que quer dizer que os portugueses se alimentam de uma grande variedade de peixe", explicou o biólogo marinho.
Esta variedade é um dos segredos para uma alimentação saudável, segundo a nutricionista Olívia Pinho.
"Variar de alimentos e balancear as proporções propicia uma alimentação saudável, que possibilita ao organismo recolher os nutrientes em quantidades suficientes e proporcionadas", precisou a nutricionista da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto.
Também Alexandra Bento, da Associação Portuguesa de Nutricionistas, salientou que o consumo de peixe é de "extrema importância" para a alimentação, uma vez que, além da riqueza nos vários nutrientes que o compõem, o peixe é rico em gordura polinsaturada (nomeadamente ómega 3), ao contrário da carne.
"Os ácidos gordos ómega 3 têm sido associados a vários efeitos benéficos para a saúde, tais como melhoria da função cognitiva, efeito protector do sistema cardiovascular, ajuda na diminuição do colesterol e na diminuição da inflamação", explicou Alexandra Bento.
Sobre a frequência com que se deve comer peixe, esta nutricionista recorre às recomendações da American Heart Association que indicam que o consumo de peixe gordo duas vezes por semana assegura um bom nível de gordura ómega 3.
"Contudo, idealmente, o consumo de peixe deve ser alternado com o de carne nas várias refeições, variando com a idade as quantidades consumidas. Uma criança tem necessidades inferiores a um adulto, pelo que a quantidade servida deverá ser adequada às suas necessidades nutricionais e energéticas", explica.
A nutricionista Olívia Pinho defende o consumo regular de peixe (fresco, congelado ou enlatado) pelo menos numa das principais refeições do dia. "No entanto, 100 a 150 gramas de peixe por dia são suficientes, desde que acompanhadas por hortícolas e outros alimentos ricos em hidratos de carbono, como o arroz, a batata ou as massas", sublinha.
Quando comparado com a carne, o peixe proporciona proteínas de elevado valor biológico e é mais rico em vitaminas A e D, mas tem menos vitaminas B.
Baseando-se em dados da Direcção-Geral das Pescas de 2007, os mais recentes sobre o sector, Carlos Sousa Reis afirma que, das 600 mil toneladas de peixe consumidas anualmente em Portugal (cerca de 60 mil por pessoa e por ano), "apenas 200 mil toneladas são capturadas nas águas nacionais".
As principais espécies pescadas são: sardinha (cerca de 60 mil toneladas), cavala (20 mil toneladas), carapau (10 mil), peixe-espada (três a quatro mil), sarda (2.500 toneladas), pescada (2.000), raia (2.000) e faneca (2.000).
"O resto é constituído aí por 300 espécies diferentes, o que quer dizer que os portugueses se alimentam de uma grande variedade de peixe", explicou o biólogo marinho.
Esta variedade é um dos segredos para uma alimentação saudável, segundo a nutricionista Olívia Pinho.
"Variar de alimentos e balancear as proporções propicia uma alimentação saudável, que possibilita ao organismo recolher os nutrientes em quantidades suficientes e proporcionadas", precisou a nutricionista da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto.
Também Alexandra Bento, da Associação Portuguesa de Nutricionistas, salientou que o consumo de peixe é de "extrema importância" para a alimentação, uma vez que, além da riqueza nos vários nutrientes que o compõem, o peixe é rico em gordura polinsaturada (nomeadamente ómega 3), ao contrário da carne.
"Os ácidos gordos ómega 3 têm sido associados a vários efeitos benéficos para a saúde, tais como melhoria da função cognitiva, efeito protector do sistema cardiovascular, ajuda na diminuição do colesterol e na diminuição da inflamação", explicou Alexandra Bento.
Sobre a frequência com que se deve comer peixe, esta nutricionista recorre às recomendações da American Heart Association que indicam que o consumo de peixe gordo duas vezes por semana assegura um bom nível de gordura ómega 3.
"Contudo, idealmente, o consumo de peixe deve ser alternado com o de carne nas várias refeições, variando com a idade as quantidades consumidas. Uma criança tem necessidades inferiores a um adulto, pelo que a quantidade servida deverá ser adequada às suas necessidades nutricionais e energéticas", explica.
A nutricionista Olívia Pinho defende o consumo regular de peixe (fresco, congelado ou enlatado) pelo menos numa das principais refeições do dia. "No entanto, 100 a 150 gramas de peixe por dia são suficientes, desde que acompanhadas por hortícolas e outros alimentos ricos em hidratos de carbono, como o arroz, a batata ou as massas", sublinha.
Quando comparado com a carne, o peixe proporciona proteínas de elevado valor biológico e é mais rico em vitaminas A e D, mas tem menos vitaminas B.