Autor: Lusa/AO Online
"Depois de a Polícia Judiciária ter autorizado os técnicos da Câmara Municipal da Horta e do Governo Regional a efetuarem a vistoria ao edifício, os moradores que tinham ficado desalojados puderam finalmente regressar às suas casas", disse à agência Lusa Laurénio Tavares, presidente da Junta de Freguesia da Matriz, onde ocorreu o acidente.
Na noite de terça-feira, um incêndio com origem ainda não determinada, provocou a morte de uma mulher de 56 anos de idade e ferimentos ligeiros em outros dez moradores, devido à inalação de fumos.
Na altura, 30 pessoas ficaram desalojadas, devido ao risco com a instalação elétrica e de gás do edifício, onde moravam cerca de dez famílias, que foram instaladas, provisoriamente, numa unidade residencial da ilha.
A Polícia Judiciária está a investigar o caso, para determinar se se trata de fogo posto, acidente ou negligência, mas só hoje as autoridades autorizaram o regresso dos moradores às suas habitações.
"Apenas uma das famílias desalojadas não pode ainda regressar ao seu apartamento, devido aos estragos provocados pelo incêndio, mas todos os outros já voltaram a casa", adiantou Laurénio Tavares.
O bloco de apartamentos onde o incêndio deflagrou foi construído há pouco mais de uma década, para albergar alguns dos sinistrados do terramoto de 1998 na ilha do Faial.