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Brasil
Lula falou com Marcelo e agradeceu-lhe manifestação de condenação e repúdio

O Presidente do Brasil, Lula da Silva, agradeceu ao chefe de Estado português, Marcelo Rebelo de Sousa, a condenação e repúdio que manifestou pela invasão das principais instituições brasileiras por apoiantes de Jair Bolsonaro.

Lula falou com Marcelo e agradeceu-lhe manifestação de condenação e repúdio

Autor: Lusa /AO Online

Este agradecimento de Lula da Silva a Marcelo Rebelo de Sousa, através de uma conversa telefónica, foi divulgado no portal da Presidência da República.

“O Presidente da República Federativa do Brasil, Lula da Silva, falou telefonicamente com o Presidente da República, agradecendo a sua manifestação pública pela condenação e repúdio dos atos praticados em Brasília, tendo enaltecido o facto de Portugal ter sido o primeiro país a fazê-lo”, lê-se na nota.

Ainda segundo o Palácio de Belém, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, “considera que estes atos, além de inconstitucionais e ilegais, são inadmissíveis e intoleráveis em democracia, reforçando o apoio e a total solidariedade de Portugal para com o poder legitimamente eleito no Brasil”.

Numa primeira reação, o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, condenou os "atos inadmissíveis e intoleráveis em democracia" protagonizados por apoiantes do ex-chefe de Estado brasileiro Jair Bolsonaro.

Em declarações ao telefone no Jornal da Noite da SIC, o chefe de Estado português manifestou a solidariedade de Portugal para com o novo "poder legitimamente investido" no Brasil após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva como Presidente.

Marcelo reiterou o "apoio e a solidariedade de Portugal a um mandato que tem de ser respeitado", manifestando-se convicto de que a comunidade internacional, a CPLP e a União Europeia farão o mesmo.

"Todos os atos com caráter inconstitucional e ilegal são inaceitáveis", assinalou o chefe de Estado português, ao comentar os acontecimentos em Brasília.

O Presidente brasileiro decretou a intervenção federal em Brasília depois de centenas de apoiantes do ex-presidente Jair Bolsonaro terem invadido e vandalizado o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF), sedes dos poderes legislativo, executivo e judicial.

Os manifestantes, que furaram as barreiras de proteção da polícia, pedem uma intervenção militar para derrubar o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma semana após a sua tomada de posse.

A Polícia Militar conseguiu, entretanto, recuperar o controlo da sede do STF e o chefe de Estado brasileiro prometeu que todos os responsáveis pelas invasões serão punidos.


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