Autor: Lusa/AO Online
Amado, que falava à margem de uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO, comentava as recentes revelações do jornal espanhol El Pais, que divulgou documentos secretos que demonstram que em 2002 as autoridades norte-americanas pediram autorização ao governo espanhol, na altura liderado por José Maria Aznar, para realizar escalas em aeroportos espanhóis.
O jornal aponta que Portugal terá sido outros dos países avisados da utilização do seu território para escalas dos voos da CIA.
"O documento é um documento espanhol e a referência a Portugal é feita pelo jornalista e não pelo documento em causa", sublinhou hoje Luís Amado, que negou a existência de documentos do mesmo género nos arquivos das autoridades portuguesas.
"Não tenho nenhuma informação mais a acrescentar, não tenho conhecimento de nenhum documento em Portugal nos arquivos quer do ministério dos Negócios Estrangeiros, quer do ministério da Defesa, que comprometam qualquer dos governos que estiveram em funções até ao momento em Portugal relativamente a essa matéria", acrescentou
O ministro lembrou que "há um inquérito na Procuradoria (Geral da República), que tem toda a liberdade de investigação e de acesso à informação", pelo que se deve "esperar serenamente pelo resultado dessa investigação".
O jornal aponta que Portugal terá sido outros dos países avisados da utilização do seu território para escalas dos voos da CIA.
"O documento é um documento espanhol e a referência a Portugal é feita pelo jornalista e não pelo documento em causa", sublinhou hoje Luís Amado, que negou a existência de documentos do mesmo género nos arquivos das autoridades portuguesas.
"Não tenho nenhuma informação mais a acrescentar, não tenho conhecimento de nenhum documento em Portugal nos arquivos quer do ministério dos Negócios Estrangeiros, quer do ministério da Defesa, que comprometam qualquer dos governos que estiveram em funções até ao momento em Portugal relativamente a essa matéria", acrescentou
O ministro lembrou que "há um inquérito na Procuradoria (Geral da República), que tem toda a liberdade de investigação e de acesso à informação", pelo que se deve "esperar serenamente pelo resultado dessa investigação".