Autor: Lusa/AO Online
Os chefes de Estado e de Governo esperam ainda que a Irlanda se comprometa a ratificar o Tratado de Lisboa através de um novo referendo em 2009, depois de o país receber garantias no sentido da manutenção de um comissário europeu em Bruxelas e não interferência das normas europeias em várias áreas sensíveis: aborto, fiscalidade e neutralidade.
Os líderes dos 27 serão chamados a validar um plano europeu de relançamento da economia que prevê um esforço orçamental equivalente a 1,5 por cento do PIB da UE (cerca de 200 mil milhões de euros), inspirado num projecto apresentado pelo presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso.
Para Durão Barroso, o Conselho Europeu de quinta e sexta-feira é o "mais importante" em que participa desde que preside à Comissão Europeia.
"Será um verdadeiro teste para a Europa", disse terça-feira, apontando como grandes desafios da Cimeira a necessidade de os 27 chegarem a acordo sobre a resposta europeia à crise financeira e económica, bem como ao plano energético e de combate às alterações climáticas.
Mas na véspera da última cimeira sob presidência francesa não há ainda consenso sobre a percentagem indicada de "pelo menos" 1,5 por cento do PIB comunitário nem sobre outras propostas avançadas, como a ideia de aplicar na melhoria de infra estruturas cinco mil milhões de euros não utilizados do orçamento dos 27 permitir de forma permanente a taxa de IVA reduzida nos serviços de mão-de-obra intensiva.
A França e o Reino Unido, que já anunciaram planos de relançamento económico de, respectivamente, 26 mil milhões de euros e 23,5 mil milhões de euros, são a favor de um programa europeu de relançamento económico muito ambicioso.
Outros países, como a Alemanha, pedem que as promessas de acção sejam o menos vinculativas possível. A locomotiva económica dos 27 recusa-se a gastar dinheiro de que outros Estados-membros irão beneficiar indirectamente.
Os chefes de Estado e de Governo irão ainda tentar chegar a um acordo final sobre a repartição entre os Estados-membros dos esforços de luta contra os gases nocivos para o planeta.
Os líderes europeus comprometeram-se em 2007 a alcançar até 2020 três objectivos: a redução das emissões de gases da UE em 20 por cento, o aumento para 20 por cento da quota-parte das energias renováveis e o aumento em 20 por cento da eficiência energética.
Ninguém coloca em causa os objectivos definidos, mas numa altura de crise económica vários Estados-membros receiam o esforço financeiro exigido para que as empresas nacionais passem a poluir menos nos próximos anos.
A chanceler alemã Ângela Merkel advertiu segunda-feira que se opõe a todas as medidas que "coloquem em perigo o emprego ou os investimentos alemães".
Por seu lado, o ministro dos Negócios Estrangeiros italiano, Franco Frattini, renovou a ameaça de veto feita anteriormente pelo chefe do governo, Sílvio Berlusconi, se os pedidos de protecção da indústria nacional não forem satisfeitos.
Londres também recusa a ideia de criação de fundos de solidariedade para ajudar os países da Europa de Leste a converter as suas muito poluentes centrais eléctricas à base de carvão.
Os líderes dos 27 serão chamados a validar um plano europeu de relançamento da economia que prevê um esforço orçamental equivalente a 1,5 por cento do PIB da UE (cerca de 200 mil milhões de euros), inspirado num projecto apresentado pelo presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso.
Para Durão Barroso, o Conselho Europeu de quinta e sexta-feira é o "mais importante" em que participa desde que preside à Comissão Europeia.
"Será um verdadeiro teste para a Europa", disse terça-feira, apontando como grandes desafios da Cimeira a necessidade de os 27 chegarem a acordo sobre a resposta europeia à crise financeira e económica, bem como ao plano energético e de combate às alterações climáticas.
Mas na véspera da última cimeira sob presidência francesa não há ainda consenso sobre a percentagem indicada de "pelo menos" 1,5 por cento do PIB comunitário nem sobre outras propostas avançadas, como a ideia de aplicar na melhoria de infra estruturas cinco mil milhões de euros não utilizados do orçamento dos 27 permitir de forma permanente a taxa de IVA reduzida nos serviços de mão-de-obra intensiva.
A França e o Reino Unido, que já anunciaram planos de relançamento económico de, respectivamente, 26 mil milhões de euros e 23,5 mil milhões de euros, são a favor de um programa europeu de relançamento económico muito ambicioso.
Outros países, como a Alemanha, pedem que as promessas de acção sejam o menos vinculativas possível. A locomotiva económica dos 27 recusa-se a gastar dinheiro de que outros Estados-membros irão beneficiar indirectamente.
Os chefes de Estado e de Governo irão ainda tentar chegar a um acordo final sobre a repartição entre os Estados-membros dos esforços de luta contra os gases nocivos para o planeta.
Os líderes europeus comprometeram-se em 2007 a alcançar até 2020 três objectivos: a redução das emissões de gases da UE em 20 por cento, o aumento para 20 por cento da quota-parte das energias renováveis e o aumento em 20 por cento da eficiência energética.
Ninguém coloca em causa os objectivos definidos, mas numa altura de crise económica vários Estados-membros receiam o esforço financeiro exigido para que as empresas nacionais passem a poluir menos nos próximos anos.
A chanceler alemã Ângela Merkel advertiu segunda-feira que se opõe a todas as medidas que "coloquem em perigo o emprego ou os investimentos alemães".
Por seu lado, o ministro dos Negócios Estrangeiros italiano, Franco Frattini, renovou a ameaça de veto feita anteriormente pelo chefe do governo, Sílvio Berlusconi, se os pedidos de protecção da indústria nacional não forem satisfeitos.
Londres também recusa a ideia de criação de fundos de solidariedade para ajudar os países da Europa de Leste a converter as suas muito poluentes centrais eléctricas à base de carvão.