Autor: Lusa/AO online
“Sentimos nos contactos com os funcionários portugueses ao serviço do destacamento militar norte-americano que existem intimidações que acentuam o medo de elegerem uma Comissão de Trabalhadores”, adiantou o dirigente comunista.
Aníbal Pires alegou, em conferência de imprensa em Angra do Heroísmo, na Ilha Terceira, que “só o medo instalado no seio dos trabalhadores impede que se organizem”.
O coordenador do partido no Arquipélago, que reuniu com o inspector de Trabalho e representante dos Açores na Comissão Laboral do Acordo de Defesa entre Portugal e os EUA, sublinhou que, “em muitos assuntos, só é possível ter a opinião dos trabalhadores se estiverem organizados”.
O líder dos comunistas açorianos deu como exemplo a “elaboração de um regulamento interno na Base militar, que não recolheu um parecer dos trabalhadores porque não existe uma comissão”, como prevê o Acordo.
Os cerca de 820 trabalhadores portugueses que se encontram ao serviço dos militares norte-americanos já tiveram, no passado, uma Comissão de Trabalhadores, que se extinguiu há meia dúzia de anos por não haver candidatos, após o fim do mandato da última comissão.
Aníbal Pires afirmou que saiu da reunião com o inspector de Trabalho “convicto de que o novo regulamento não fere o Acordo Laboral nem a legislação portuguesa de trabalho”.
Insistiu, porém, de que “existem normas do Acordo que não estão a ser cumpridas”, tendo reafirmado posições anteriores de que estão “contra a substituição de trabalhadores portugueses vigilantes dos depósitos de combustível, por vigilantes de empresas privadas”.
O líder do PCP/Açores, que foi eleito deputado nas últimas eleições regionais de 19 de Outubro, garantiu que “os problemas das Lajes vão fazer parte da agenda parlamentar” comunista.
Defendeu, ainda, o aumento do número de inspectores de Trabalho para que “as impunidades que se verificam no não cumprimento da legislação, a precariedade e os recibos verdes sejam erradicadas”.
Aníbal Pires alegou, em conferência de imprensa em Angra do Heroísmo, na Ilha Terceira, que “só o medo instalado no seio dos trabalhadores impede que se organizem”.
O coordenador do partido no Arquipélago, que reuniu com o inspector de Trabalho e representante dos Açores na Comissão Laboral do Acordo de Defesa entre Portugal e os EUA, sublinhou que, “em muitos assuntos, só é possível ter a opinião dos trabalhadores se estiverem organizados”.
O líder dos comunistas açorianos deu como exemplo a “elaboração de um regulamento interno na Base militar, que não recolheu um parecer dos trabalhadores porque não existe uma comissão”, como prevê o Acordo.
Os cerca de 820 trabalhadores portugueses que se encontram ao serviço dos militares norte-americanos já tiveram, no passado, uma Comissão de Trabalhadores, que se extinguiu há meia dúzia de anos por não haver candidatos, após o fim do mandato da última comissão.
Aníbal Pires afirmou que saiu da reunião com o inspector de Trabalho “convicto de que o novo regulamento não fere o Acordo Laboral nem a legislação portuguesa de trabalho”.
Insistiu, porém, de que “existem normas do Acordo que não estão a ser cumpridas”, tendo reafirmado posições anteriores de que estão “contra a substituição de trabalhadores portugueses vigilantes dos depósitos de combustível, por vigilantes de empresas privadas”.
O líder do PCP/Açores, que foi eleito deputado nas últimas eleições regionais de 19 de Outubro, garantiu que “os problemas das Lajes vão fazer parte da agenda parlamentar” comunista.
Defendeu, ainda, o aumento do número de inspectores de Trabalho para que “as impunidades que se verificam no não cumprimento da legislação, a precariedade e os recibos verdes sejam erradicadas”.