Autor: Lusa / AO online
"O regime entra numa fase muito perigosa de regresso à ditadura", declarou Kasparov aos jornalistas e manifestantes que o esperavam junto da sua residência, no centro de Moscovo, após ter abandonado a prisão.
"Não me deixarei desencorajar na minha determinação de combater este regime. Entramos numa nova fase de oposição ao regime", acrescentou o dirigente da organização Outra Rússia, que reúne várias forças da oposição ao presidente Vladimir Putin.
Kasparov foi detido pela polícia de choque no passado sábado, durante a "Marcha dos Discordantes", e condenado a cinco dias de prisão por "perturbar a ordem pública" e "organizar uma manifestação não autorizada".
"Ele foi libertado um pouco antes do que nós pensávamos", declarou aos jornalistas a activista política Marina Litvinovitch, apoiante de Kasparov.
A saída da prisão de Garri Kasparov, um dos principais adversários políticos de Putin, estava prevista para as 16:30 locais, mas acabou por ocorrer meia hora antes, o que foi inesperado para os seus correligionários.
Como era desconhecido o estabelecimento prisional onde Kasparov se encontrava detido, dezenas de jornalistas e de apoiantes de Kasparov reuniram-se junto do edifício onde reside para ouvir as suas declarações.
A detenção de Kasparov, que já anunciou que irá lutar pelo cargo de Presidente da Rússia nas eleições de 02 de Março de 2008, foi condenada por numerosos políticos e organizações internacionais.
"As acções das autoridades russas - desde a detenção infundada do dirigente da oposição Garri Kasparov até ao espancamento de jornalistas, defensores dos direitos humanos e ao emprego de força exagerada em relação a manifestantes pacíficos - contribuíram para o estabelecimento de uma atmosfera em que é complicado ou mesmo impossível exprimir desacordo e falar das violações dos direitos do homem", declarou Nicola Duckworth, directora da Amnistia Internacional para a Europa e Ásia Central.
Mikhail Gorbatchov, antigo presidente da ex-União Soviética, condenou também a detenção de Garri Kasparov.
"Penso que é desproporcionado prender Kasparov durante cinco dias", declarou Gorbatchov, sublinhando que "a culpa é dos órgãos de segurança locais".
As eleições legislativas russas realizam-se domingo, e o partido de Vladimir Putin, Rússia Unida, lidera as sondagens com uma margem confortável.
"Não me deixarei desencorajar na minha determinação de combater este regime. Entramos numa nova fase de oposição ao regime", acrescentou o dirigente da organização Outra Rússia, que reúne várias forças da oposição ao presidente Vladimir Putin.
Kasparov foi detido pela polícia de choque no passado sábado, durante a "Marcha dos Discordantes", e condenado a cinco dias de prisão por "perturbar a ordem pública" e "organizar uma manifestação não autorizada".
"Ele foi libertado um pouco antes do que nós pensávamos", declarou aos jornalistas a activista política Marina Litvinovitch, apoiante de Kasparov.
A saída da prisão de Garri Kasparov, um dos principais adversários políticos de Putin, estava prevista para as 16:30 locais, mas acabou por ocorrer meia hora antes, o que foi inesperado para os seus correligionários.
Como era desconhecido o estabelecimento prisional onde Kasparov se encontrava detido, dezenas de jornalistas e de apoiantes de Kasparov reuniram-se junto do edifício onde reside para ouvir as suas declarações.
A detenção de Kasparov, que já anunciou que irá lutar pelo cargo de Presidente da Rússia nas eleições de 02 de Março de 2008, foi condenada por numerosos políticos e organizações internacionais.
"As acções das autoridades russas - desde a detenção infundada do dirigente da oposição Garri Kasparov até ao espancamento de jornalistas, defensores dos direitos humanos e ao emprego de força exagerada em relação a manifestantes pacíficos - contribuíram para o estabelecimento de uma atmosfera em que é complicado ou mesmo impossível exprimir desacordo e falar das violações dos direitos do homem", declarou Nicola Duckworth, directora da Amnistia Internacional para a Europa e Ásia Central.
Mikhail Gorbatchov, antigo presidente da ex-União Soviética, condenou também a detenção de Garri Kasparov.
"Penso que é desproporcionado prender Kasparov durante cinco dias", declarou Gorbatchov, sublinhando que "a culpa é dos órgãos de segurança locais".
As eleições legislativas russas realizam-se domingo, e o partido de Vladimir Putin, Rússia Unida, lidera as sondagens com uma margem confortável.
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