Autor: Lusa/AOonline
O PCP saiu deste XVIII Congresso Nacional, em Lisboa, com uma estratégia que passa pela CDU nas eleições de 2009 – europeias, legislativas e autárquicas – e pela “afirmação das ideias posições próprias do PCP” nas presidenciais de 2011.
“A nossa participação no poder será quando o povo português quiser e, quando o for, será sempre com base numa política de verdade”, afirmou Jerónimo de Sousa num discurso aclamado de pé pelo congresso.
Depois das críticas, no sábado, ao PS, à sua “ala esquerda”, de Manuel Alegre, que acusou de travar a subida do PCP, e ao Bloco de Esquerda, apelidado de “socialdemocratizante”, estavam fechadas as portas a mais entendimentos à esquerda.
E hoje Jerónimo afirmou, da tribuna do espaço multiusos do Campo Pequeno, em Lisboa, que é pela “luta” dos portugueses, trabalhadores, operários, pequenos e médios empresários, que “se dará a ruptura e a mudança”, numa “ampla frente social” liderada pelo PCP.
Num congresso de três dias quase sem polémicas internas – à parte alguma contestação à saída do histórico Carlos Costa, que deixa o Comité Central do partido, onde entrou em 1960 – ficam as votações esmagadoras dos órgãos dirigentes e uma frase de Jerónimo para quem sai.
“Não faremos homenagens nem despedidas já que continuarão connosco e acima de tudo estarão com o partido”, afirmou.
Num congresso em que os comunistas reafirmaram o “ideal comunista” e a “ideologia marxista-leninista como teoria aberta” e como “sistema superior da sociedade”, a ex-deputada Odete Santos fez a intervenção que mais emocionou os delegados e que só teve paralelo na homenagem, através de um filme, ao líder histórico do PCP, Álvaro Cunhal.
O XVIII congresso procedeu a uma redução de 16 membros no Comité Central, de onde saem Honório Novo, Carlos Costa, Vítor Dias e o sindicalista José Ernesto Cartaxo, o mesmo acontecendo com a Comissão Política, registando-se as saídas de José Casanova e Agostinho Lopes.
Pela tribuna do congresso passaram mais de cem delegados que apresentaram relatórios de actividades das respectivas organizações, insistindo nas mesmas críticas ao Governo e na defesa da “luta de massas”.
“A nossa participação no poder será quando o povo português quiser e, quando o for, será sempre com base numa política de verdade”, afirmou Jerónimo de Sousa num discurso aclamado de pé pelo congresso.
Depois das críticas, no sábado, ao PS, à sua “ala esquerda”, de Manuel Alegre, que acusou de travar a subida do PCP, e ao Bloco de Esquerda, apelidado de “socialdemocratizante”, estavam fechadas as portas a mais entendimentos à esquerda.
E hoje Jerónimo afirmou, da tribuna do espaço multiusos do Campo Pequeno, em Lisboa, que é pela “luta” dos portugueses, trabalhadores, operários, pequenos e médios empresários, que “se dará a ruptura e a mudança”, numa “ampla frente social” liderada pelo PCP.
Num congresso de três dias quase sem polémicas internas – à parte alguma contestação à saída do histórico Carlos Costa, que deixa o Comité Central do partido, onde entrou em 1960 – ficam as votações esmagadoras dos órgãos dirigentes e uma frase de Jerónimo para quem sai.
“Não faremos homenagens nem despedidas já que continuarão connosco e acima de tudo estarão com o partido”, afirmou.
Num congresso em que os comunistas reafirmaram o “ideal comunista” e a “ideologia marxista-leninista como teoria aberta” e como “sistema superior da sociedade”, a ex-deputada Odete Santos fez a intervenção que mais emocionou os delegados e que só teve paralelo na homenagem, através de um filme, ao líder histórico do PCP, Álvaro Cunhal.
O XVIII congresso procedeu a uma redução de 16 membros no Comité Central, de onde saem Honório Novo, Carlos Costa, Vítor Dias e o sindicalista José Ernesto Cartaxo, o mesmo acontecendo com a Comissão Política, registando-se as saídas de José Casanova e Agostinho Lopes.
Pela tribuna do congresso passaram mais de cem delegados que apresentaram relatórios de actividades das respectivas organizações, insistindo nas mesmas críticas ao Governo e na defesa da “luta de massas”.