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Jerónimo de Sousa critica silêncio do primeiro-ministro em relação às questões de segurança
O  secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, criticou o silêncio do primeiro-ministro em relação à segurança no país e pediu a apresentação de medidas que "visem aumentar a segurança dos cidadãos". 
Jerónimo de Sousa critica silêncio do primeiro-ministro em relação às questões de segurança

Autor: Lusa/AO online
"Creio que Sócrates já devia ter falado", disse Jerónimo de Sousa.
O dirigente falava aos jornalistas na Quinta da Atalaia, no Seixal, onde esta manhã se encontrava para participar na montagem das estruturas do recinto da Festa do Avante!, que se realiza no próximo fim-de-semana.
"Sócrates não devia fazer um ‘mea culpa’, nem sequer se exige isto. Deve compreender a gravidade da situação e apresentar ao povo português as medidas que visem aumentar a segurança dos cidadãos", acrescentou.
Para o líder comunista, o governo tem contribuído para incutir nos portugueses a ideia de que aumentar a segurança é sinónimo de restringir a liberdade.
"Não acreditamos que nenhuma limitação da liberdade dê mais segurança aos cidadãos. Creio que nesse sentido Sócrates tem a responsabilidade de vir combater essa tese", disse.
Jerónimo de Sousa disse também que a exigência de demissão do ministro da Administração Interna feita pelo PSD foi provocada pelo "frenesim" do CDS-PP e declarou que a resolução dos problemas de segurança é da responsabilidade de todo o governo, e em particular do primeiro-ministro, não passando por "substituições à peça".
Em relação à nomeação do juiz Mário Mendes para o cargo de secretário-geral da Segurança Interna, o líder do PCP afirmou que "o problema não está na pessoa, mas nos poderes".
"Não quero fazer nenhum juízo de valor em relação à pessoa, critico é a lei que lhe dá esses poderes imensos e as consequências que isso pode ter no futuro", declarou Jerónimo de Sousa. 
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