Autor: Lusa/AOonline
De acordo com Carlos Madeira, a previsão do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) para o investimento até ao dia de abertura, tendo em conta que o projecto avança de forma faseada (com duas pistas iniciais e a possibilidade de acrescentar outras duas), ficava entre os 3,1 e os 3,3 mil milhões de euros, mas esse é um valor que não deverá ser atingido.
O presidente executivo da NAER - Novo Aeroporto falava antes de uma visita promovida pela empresa aos terrenos onde será construída a nova infra-estrutura aeroportuária de Lisboa, no Campo de Tiro de Alcochete.
Antes das declarações de Carlos Madeira, o arquitecto João Leal, responsável pelo projecto, apresentou as plantas base para a construção do novo aeroporto e alguns dados estatísticos, sempre ressalvando que os números divulgados hoje poderão sofrer ajustamentos.
De acordo com os dados revelados por João Leal, a capacidade de abertura do novo aeroporto está dimensionada para uma procura de 22 milhões de passageiros e poderão aterrar naquela infra-estrutura todos os tipos de aeronaves, nomeadamente os Airbus A380.
O aeroporto terá de início duas pistas paralelas, com quatro quilómetros cada, no meio das quais será construído o terminal de passageiros.
A estrutura terá de início 120 balcões de check-in, 20 postos de controlo de segurança centralizados, outros 20 de controlo de passaportes à partida e 28 à chegada.
Na zona das chegadas haverá ainda 12 carrosséis para recolha de bagagem.
Questionado sobre se o número de balcões de check-in seriam suficientes para a capacidade do aeroporto, o presidente executivo na NAER recusou comparações com a Portela - lembrando que uma estrutura com 65 anos "tem coisas boas e coisas más" - e sublinhou que a produtividade dos balcões de check-in será multiplicada.
No actual aeroporto da Portela os balcões são atribuídos a companhias aéreas, o que não vai acontecer em Alcochete, em que cada balcão poderá ser usado por várias companhias.
Lembrou ainda que os passageiros poderão usar os balcões de "self check-in" e até o check-in electrónico, no futuro: "Esta área está a mover-se muito depressa e vai mover-se mais depressa ainda", afirmou.
Na abertura, o novo aeroporto deverá ter entre 55 a 60 movimentos de aeronaves por hora (hora de ponta) e capacidade de estacionamento para 86 aeronaves, 63 das quais em "mangas".
Em 2050, as duas pistas terão capacidade para operar de forma independente entre 85 a 90 partidas e chegadas/hora.
O terminal terá quatro grandes pisos e na sua cobertura será instalado um sistema fotovoltaico de última geração, que assegurará em larga medida a autonomia energética daquela infra-estrutura.
No ano de abertura o novo aeroporto deverá ter 10 lugares de estacionamento, mais do triplo do que tem a Portela.
A União Europeia já garantiu 239 milhões de euros para o novo aeroporto de Lisboa.
O presidente executivo da NAER - Novo Aeroporto falava antes de uma visita promovida pela empresa aos terrenos onde será construída a nova infra-estrutura aeroportuária de Lisboa, no Campo de Tiro de Alcochete.
Antes das declarações de Carlos Madeira, o arquitecto João Leal, responsável pelo projecto, apresentou as plantas base para a construção do novo aeroporto e alguns dados estatísticos, sempre ressalvando que os números divulgados hoje poderão sofrer ajustamentos.
De acordo com os dados revelados por João Leal, a capacidade de abertura do novo aeroporto está dimensionada para uma procura de 22 milhões de passageiros e poderão aterrar naquela infra-estrutura todos os tipos de aeronaves, nomeadamente os Airbus A380.
O aeroporto terá de início duas pistas paralelas, com quatro quilómetros cada, no meio das quais será construído o terminal de passageiros.
A estrutura terá de início 120 balcões de check-in, 20 postos de controlo de segurança centralizados, outros 20 de controlo de passaportes à partida e 28 à chegada.
Na zona das chegadas haverá ainda 12 carrosséis para recolha de bagagem.
Questionado sobre se o número de balcões de check-in seriam suficientes para a capacidade do aeroporto, o presidente executivo na NAER recusou comparações com a Portela - lembrando que uma estrutura com 65 anos "tem coisas boas e coisas más" - e sublinhou que a produtividade dos balcões de check-in será multiplicada.
No actual aeroporto da Portela os balcões são atribuídos a companhias aéreas, o que não vai acontecer em Alcochete, em que cada balcão poderá ser usado por várias companhias.
Lembrou ainda que os passageiros poderão usar os balcões de "self check-in" e até o check-in electrónico, no futuro: "Esta área está a mover-se muito depressa e vai mover-se mais depressa ainda", afirmou.
Na abertura, o novo aeroporto deverá ter entre 55 a 60 movimentos de aeronaves por hora (hora de ponta) e capacidade de estacionamento para 86 aeronaves, 63 das quais em "mangas".
Em 2050, as duas pistas terão capacidade para operar de forma independente entre 85 a 90 partidas e chegadas/hora.
O terminal terá quatro grandes pisos e na sua cobertura será instalado um sistema fotovoltaico de última geração, que assegurará em larga medida a autonomia energética daquela infra-estrutura.
No ano de abertura o novo aeroporto deverá ter 10 lugares de estacionamento, mais do triplo do que tem a Portela.
A União Europeia já garantiu 239 milhões de euros para o novo aeroporto de Lisboa.