Açoriano Oriental
Guterres promete "servir os mais vulneráveis"
O antigo primeiro-ministro português António Guterres comprometeu-se hoje, se for confirmado próximo secretário-geral das Nações Unidas, a "servir os mais vulneráveis" na "terrível complexidade" do mundo atual.
Guterres promete "servir os mais vulneráveis"

Autor: Lusa/AO online

 

Na sua primeira intervenção pública enquanto escolhido, por unanimidade e aclamação, pelo Conselho de Segurança da ONU para ocupar o cargo de secretário-geral das Nações Unidas – o que, nos próximos dias, deverá ser aprovado pelos 193 Estados-membros em Assembleia-geral –, António Guterres reconheceu os “enormes desafios” que o esperam.

O antigo primeiro-ministro português e ex-Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados prometeu, se confirmado para o cargo, “servir os mais vulneráveis, as vítimas dos conflitos, do terrorismo, das violações dos direitos, da pobreza, das injustiças”.

“Estou recomendado, não sou secretário-geral”, frisou, recordando que o sul-coreano Ban Ki-moon é secretário-geral até 31 de dezembro.

Acompanhado pelo chefe da diplomacia portuguesa, Augusto Santos Silva, até uma sala do Ministério dos Negócios Estrangeiros em Lisboa, a abarrotar de jornalistas portugueses e estrangeiros, António Guterres dirigiu-se também aos portugueses para exprimir “profundo reconhecimento” às hierarquias do Estado e à diplomacia.

“Humildade” e “gratidão” foram as primeiras palavras de Guterres, para descrever a “emoção” perante o consenso e a rapidez da decisão do Conselho de Segurança, conhecida formalmente hoje, e elogiar o “processo exemplar de transparência e de abertura” para a eleição do próximo secretário-geral.

Num discurso proferido em quatro línguas - português, inglês, francês e espanhol – sem direito a perguntas –, Guterres disse esperar que tal “represente uma capacidade acrescida para, em unidade e em consenso, ter a possibilidade de tomar a tempo as decisões que o mundo conturbado em que vivemos exige”.

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