"O secretário-geral condena veementemente o terrível assassínio, na quarta-feira à noite, de dois funcionários da embaixada de Israel em Washington. Nada pode justificar um ato tão horrível", indicou o porta-voz de Guterres, Stéphane Dujarric, em comunicado.

Guterres reiterou a sua condenação dos ataques contra funcionários diplomáticos e pediu "que o autor do crime seja levado à justiça", tendo igualmente expressado as suas condolências às famílias das vítimas e ao Governo de Israel.

Dois funcionários da embaixada de Israel foram mortos a tiro na quarta-feira à noite (hora local), junto ao Museu Judaico na capital federal norte-americana, Washington.

A diplomacia israelita identificou as vítimas como sendo Sarah Milgrim e Yaron Lischinsky, segundo a agência norte-americana Associated Press (AP).

A polícia de Washington disse que deteve um suspeito, de Chicago, que apelou à libertação da Palestina enquanto estava a ser algemado e revistado.

Este ataque ocorreu num momento em que o Governo israelita é alvo de crescentes críticas internacionais pela condução da ofensiva militar na Faixa de Gaza e pelo bloqueio da entrada de ajuda humanitária no enclave palestiniano, palco de uma guerra entre Telavive e o grupo extremista Hamas desde outubro de 2023.

Após o incidente em Washington, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ordenou o reforço das medidas de segurança nas representações diplomáticas israelitas em todo o mundo e disse, através de um comunicado, que pediu o aumento da proteção dos representantes do Estado.