Governo pretendeu reforçar a internacionalização da cultura e língua portuguesa em 2016

As atividades do instituto Camões na área da língua e cultura em 2016 pretenderam reforçar a internacionalização da língua portuguesa em 2016, tendo em conta as diferentes "valências potenciadoras" de Portugal no mundo, refere um relatório hoje lançado, em Lisboa.



Os programas, projetos e atividades do Camões - Instituto da Cooperação e da Língua na área da língua e cultura, em 2016, visaram reforçar a aposta na internacionalização da língua portuguesa tendo em conta as suas diferentes valências potenciadoras da presença de Portugal no Mundo”, pode ler-se no Relatório da Emigração, elaborado pelo Observatório da Emigração.

O documento, publicado anualmente, referiu que um dos resultados da ação do Governo de Portugal para a internacionalização da língua e cultura portuguesa no mundo passou pelos “88.162 alunos de português língua estrangeira no ensino básico e secundário e 1.013 professores de português língua estrangeira no ensino básico e secundário” no exterior.

Outros resultados do instituto Camões e do Governo português são “a ação integrada no âmbito do ‘Dia da Língua Portuguesa e Cultura da CPLP’ com 200 ações em 58 países e as comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas com 34 atividades em 25 países.

“No âmbito do Plano de Incentivo à Leitura, 439 projetos/atividades, envolvendo 37.497 participações de alunos do Ensino do Português no Estrangeiro (EPE)” foram implementados, indicou o relatório.

Houve ainda a “identificação do primeiro ‘Perfil do aluno EPE’, com base no mapeamento das relações matriciais do público escolar com a Língua e Cultura Portuguesas”.

O relatório deu conta ainda do “reforço do repositório ‘Biblioteca Digital Camões’ com teses, dissertações e publicações produzidas pelas cátedras e leitorados Camões”.

O documento ainda citou a inclusão da língua portuguesa nos sistemas de línguas de entrada ao ensino superior dos Estados Unidos - “Scholastic Assessment Test/SAT” - através dos exames NEWL.

Também foi realizado o lançamento da plataforma digital ‘Português mais Perto’, para a aprendizagem da Língua Portuguesa, Português Língua Materna e Português Língua de Herança.

“A gestão da Rede do EPE: Educação pré-escolar, Ensinos Básico e Secundário – em 17 países, nas diferentes modalidades: integrado, paralelo, projetos especiais; Ensino Superior - em 73 países” foi também um dos resultados alcançados pelo Camões, sublinhou o documento.

A abertura de espaços culturais Camões no Luxemburgo e em Berlim e a inauguração da nova biblioteca do Centro Cultural Português em Moçambique foram também realizados em 2016.

“A Direção de Serviços da Língua e da Cultura (DSLC) desenvolveu a sua ação através de seis programas nos domínios da Língua e Cultura. Estes programas dispuseram de um orçamento de 4.842.344,00 de euros na atividade ‘Presença Portuguesa no Exterior’, cuja execução foi de 4.812.253,00 euros, correspondente a 99 por cento”, revelou o documento.

“A DSLC coordena ainda a rede de EPE, constituída por 378 colaboradores, sendo 17 coordenadores e adjuntos, 49 leitores e 312 professores, com um orçamento de 25.333.476,00 euros na atividade ‘Ensino do Português no Estrangeiro’, cuja taxa de execução foi de 100 por cento”, indicou o estudo.

No lançamento do Relatório da Emigração, em Lisboa, estiveram presentes o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, o secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, e outras autoridades.


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