Açoriano Oriental
Governo português assinala 60 anos de adesão às Nações Unidas
O Governo português assinalou hoje o 60.º aniversário da adesão de Portugal à ONU (1955) e renovou o firme compromisso com os valores, princípios e objetivos da Carta das Nações Unidas, aprovada em São Francisco (EUA), em 1945.

Autor: Lusa/AO Online

Num comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros português reafirma também a defesa do "multilateralismo efetivo", assente na "centralidade" das Nações Unidas e num sistema baseado no respeito pelo direito internacional.

"Os crescentes e diversificados desafios com que a comunidade internacional se depara, em matéria de paz e segurança, direitos humanos e desenvolvimento sustentável, impõem uma responsabilidade partilhada e requerem respostas conjuntas", lê-se no documento.

Para o Governo de Lisboa, cujo primeiro pedido de adesão foi apresentado em 1946 mas que só seria aprovado em 1955, as Nações Unidas configuram a "legítima referência institucional" em que devem enquadrar as ações regionais e nacionais.

"Portugal tem assumido a sua quota-parte desta responsabilidade partilhada, disponibilizando efetivos para as operações de manutenção da paz das Nações Unidas e participando de forma regular, ativa e com reconhecido sucesso nos principais órgãos de decisão da organização", acrescenta-se no comunicado.

Na nota, o executivo de António Costa, através do ministério tutelado por Augusto Santos Silva, destaca também o desempenho, "com êxito", de cargos de elevada responsabilidade na ONU por parte de personalidades de nacionalidade portuguesa que serviram e servem os propósitos das Nações Unidas.

Além da presença de Portugal como membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU, Diogo Freitas do Amaral, antigo chefe da diplomacia portuguesa, presidiu os trabalhos da 50.ª Assembleia Geral das Nações Unidas (1995/96).

Portugal foi membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas em três ocasiões - 1979/80, 1997/98 e 2011/12.

"No momento em que se celebram os 60 anos da adesão à ONU, o Governo reitera o seu empenho em dar continuidade ao contributo de Portugal para a ação das Nações Unidas de modo a que os princípios e objetivos da Carta encontrem plena concretização para benefício de todos", insistiu.

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