Açoriano Oriental
Governo dos Açores rejeita "atentado ambiental" na praia do Porto Pim

O secretário Regional do Ambiente e Alterações Climáticas dos Açores, Alonso Miguel, rejeitou que esteja em curso um “atentado ambiental” na praia do Porto Pim, assegurando que a zona intervencionada não integra ao projeto LIFE Vidalia.

Governo dos Açores rejeita "atentado ambiental" na praia do Porto Pim

Autor: Lusa/AO Online

Em declarações à Lusa, Alonso Miguel, que visitou hoje o local, na ilha do Faial, disse que o acesso à praia do Porto Pim pela Travessa da Areínha Velha “está condicionado”.

A praia foi afetada por “um arrojamento massivo de algumas invasoras que têm potencial para criar impactos significativos em termos ambientais, de saúde pública, de bem estar e de fruição, como de ponto de vista económico ao nível do turismo”, explicou.

De acordo com o secretário Regional do Ambiente, esta “nova realidade obriga a uma limpeza regular e frequente dos areais e, para isso, é preciso garantir o acesso adequado de maquinaria à praia”.

“Aliás, a praia só apresenta neste momento este estado de limpeza e só tem esta quantidade de banhistas exatamente por se ter criado um novo acesso do lado oposto à zona da Travessa da Areínha Velha”, salientou.

Alonso Miguel considerou ainda que “não se compreende que haja quem considere esta intervenção como um atentado ambiental, como aconteceu com o Observatório do Mar dos Açores e, mais recentemente, com partidos políticos como o PS e o BE”.

Segundo o secretário regional do Ambiente e Alterações Climáticas, “trata-se de uma rampa construída apenas com materiais não consolidados, sem qualquer tipo de impermeabilização, que podem ser removidos a qualquer altura, e construída na zona marginal da duna".

A duna "apresentava elevado estado de degradação” e agora pode ser “melhorada do ponto de vista ecológico, quer com a plantação de espécies endémicas, quer com a colocação de paliçadas para sustentação das suas margens”, acrescentou.

Alonso Miguel disse, por outro lado, que a “zona não está inserida na área de intervenção do projeto LIFE Vidalia”, tendo “todos os departamentos e entidades com competência nesta matéria sido consultados e emitido um parecer positivo à realização da intervenção”.

O secretário Regional considerou ainda que se está perante um “aproveitamento político” e a "banalização de atentado ambiental".


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