Açoriano Oriental
Governo dos Açores confiante em plano regional de emprego, mas sindicatos deixam alertas

O Governo dos Açores valorizou o Plano Regional de Emprego para 2020-2024, debatido com os parceiros sociais, enaltecendo as "medidas ativas" de promoção da empregabilidade, mas a CGTP e a UGT deixaram alertas sobre o documento.

Governo dos Açores confiante em plano regional de emprego, mas sindicatos deixam alertas

Autor: Lusa/AO Online

O plano, declarou aos jornalistas a diretora regional do Emprego e Qualificação Profissional do executivo, "é um instrumento estratégico que pretende congregar todas as medidas ativas que promovam a empregabilidade de todos os Açorianos", desde a sua inserção no mercado de trabalho "à sua qualificação ou à regulamentação dos instrumentos coletivos de trabalho".

"O objetivo deste documento é trazer ao de cima tudo o que é política pública de emprego que tem sido feita nos últimos anos e com os resultados que têm sido apresentados", concretizou Paula Andrade.

A governante falava em Ponta Delgada após reunião da Comissão Permanente de Concertação Social sobre a apresentação do Plano Regional de Emprego 2020-2024.

Relativamente aos públicos-alvo do plano, Paula Andrade disse que "estão identificados três grupos prioritários, nomeadamente os jovens, os desempregados de longa duração e os grupos mais vulneráveis, aqueles que estarão em risco de exclusão social".

Os líderes regionais da CGTP e da UGT, João Decq Mota e Francisco Pimentel respetivamente, valorizaram a existência do plano mas deixaram alguns alertas.

"Até 20 de dezembro vamos apresentar o nosso parecer com pormenor. Mas já levantámos algumas questões na reunião (...) É tão importante como a criação do emprego, este ser de qualidade e haver um combate efetivo à precariedade", considerou João Decq Mota, da CGTP.

Já pela central sindical UGT, Francisco Pimentel chamou a atenção para a necessidade de o executivo regional avançar com "instrumentos de política pública" que resultem em incentivos financeiros às empresas que criam emprego, para além de ser necessária uma "componente de formação" junto dos que se pretende que integrem o mercado de trabalho.


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