Autor: Lusa/AO online
"Os canadianos são extremamente liberais, mas muito rígidos no cumprimento da legislação. Trata-se de uma família que já tinha a deportação determinada desde 2007 e que foi utilizando sucessivos recursos, nomeadamente a evocação do estatuto do refugiado, o que adiou a decisão, mas não ajudou. Temo que estejamos confrontados com uma decisão final, mas vamos fazer os possíveis para tentar ajudar aquela família", disse José Cesário.
As autoridades canadianas decretaram a deportação de uma família portuguesa composta por 10 pessoas de três gerações, marcando a viagem para Lisboa para 29 de Dezembro.
A família Sebastião, que chegou ao Canadá em 2001, inclui o casal Paul, 46 anos, e Maria, 44, os filhos, Marília, 27, Vanessa, de 23, Paul Jr, de 19, e Beatriz, 13, e os quatro netos nascidos no Canadá com menos de cinco anos.
As crianças têm nacionalidade canadiana e não estão sob ordem de expulsão.
"Estamos, através do consulado e da embaixada, a tentar obter o máximo de informações junto das autoridades canadianas para ver se ainda há alguma forma de adiar a decisão", disse José Cesário.
De acordo com o jornal Toronto Sun, que deu a notícia, a família chegou em 2001 ao Canadá, tendo-lhe sido decretada a deportação em 2007, altura em foi detectada pela polícia em situação de ilegalidade.
Na altura, para tentar adiar a decisão, foi pedido o estatuto de refugiado, que lhes foi negado, tendo depois sido tentada a permanência no país com base em razões humanitárias, o que também foi recusado, em 2011.
O advogado da família disse ao jornal que estão esgotadas as possibilidades de recurso, sublinhando que os Sebastião estão no Canadá há dez anos e nunca viveram de prestações sociais, tendo os netos já sido educados naquele país.
José Cesário disse que a família é de origem açoriana e, caso se confirme a deportação, deverá "ser enquadrada à chegada pelas autoridades locais".
As deportações de portugueses ilegais dos Estados Unidos e Canadá são recorrentes, sendo da ordem das dezenas todos os anos, mas advogados e funcionários de imigração de Toronto afirmam não se recordar de tantos elementos de uma família serem deportados de uma só vez.
As autoridades canadianas decretaram a deportação de uma família portuguesa composta por 10 pessoas de três gerações, marcando a viagem para Lisboa para 29 de Dezembro.
A família Sebastião, que chegou ao Canadá em 2001, inclui o casal Paul, 46 anos, e Maria, 44, os filhos, Marília, 27, Vanessa, de 23, Paul Jr, de 19, e Beatriz, 13, e os quatro netos nascidos no Canadá com menos de cinco anos.
As crianças têm nacionalidade canadiana e não estão sob ordem de expulsão.
"Estamos, através do consulado e da embaixada, a tentar obter o máximo de informações junto das autoridades canadianas para ver se ainda há alguma forma de adiar a decisão", disse José Cesário.
De acordo com o jornal Toronto Sun, que deu a notícia, a família chegou em 2001 ao Canadá, tendo-lhe sido decretada a deportação em 2007, altura em foi detectada pela polícia em situação de ilegalidade.
Na altura, para tentar adiar a decisão, foi pedido o estatuto de refugiado, que lhes foi negado, tendo depois sido tentada a permanência no país com base em razões humanitárias, o que também foi recusado, em 2011.
O advogado da família disse ao jornal que estão esgotadas as possibilidades de recurso, sublinhando que os Sebastião estão no Canadá há dez anos e nunca viveram de prestações sociais, tendo os netos já sido educados naquele país.
José Cesário disse que a família é de origem açoriana e, caso se confirme a deportação, deverá "ser enquadrada à chegada pelas autoridades locais".
As deportações de portugueses ilegais dos Estados Unidos e Canadá são recorrentes, sendo da ordem das dezenas todos os anos, mas advogados e funcionários de imigração de Toronto afirmam não se recordar de tantos elementos de uma família serem deportados de uma só vez.