Autor: Lusa / AO online
A Côa Parque — Fundação para a Salvaguarda e Valorização do Vale do Côa vem substituir o Parque Arqueológico de Vale do Côa e tem como objetivos proteger, conservar, investigar, divulgar e valorizar a arte pré-histórica da região.
Gerir o património do Vale do Rio Côa, promover actividades culturais, artísticas, turísticas e de lazer que contribuam para o desenvolvimento económico e social da região e gerir o Museu do Côa são algumas das cvompetências da fundação, criada pelo decreto 35/2011.
A Côa Parque será “uma fundação pública, com regime de direito privado” e terá cinco fundadores iniciais: o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGPAA); a Entidade Regional de Turismo do Douro (ERTD); a Administração da Região Hidrográfica do Norte (ARHN), o Município de Vila Nova de Foz Côa e a Associação de Municípios do Vale do Côa (AMVC).
O diploma permite a entrada de novos membros mas, para já, os cinco fundadores, que definem a estratégia da Fundação, contribuem para o seu património inicial de 500 mil euros. O IGPAA vai contribuir com 275 mil euros, a ERTD e a ARHN com 100 mil euros, o Município de Vila Nova de Foz Côa com 20 mil e a AMCV com cinco mil euros.
Descobertas há 17 anos, as gravuras rupestres do Vale do Côa foram o início de um achado único no país: o maior conjunto de arte paleolítica ao ar livre, “que projetou a nível mundial o nome de uma região com um vasto património natural e cultural”, lê-se no diploma.
Em 1996 criou-se o Parque Arqueológico de Vale do Côa (PAVC). No ano seguinte as gravuras foram classificadas monumentos nacionais e em 1998 como Património da Humanidade. Com a abertura do Museu do Côa veio “completar-se o conjunto de equipamentos e infra-estruturas originalmente concebidos para assegurar a proteção, divulgação e fruição deste importante património”.