Autor: Nuno Martins Neves
Os funcionários da Arrisca - Associação Regional de Reabilitação e Integração Sociocultural dos Açores ainda não receberam o respetivo subsídio de férias, uma situação que a instituição privada de solidariedade social explica com a demora da transferências de verbas do Governo Regional dos Açores.
Ao Açoriano Oriental chegaram denúncias de alguns trabalhadores sobre o atraso, tendo o jornal confirmado a situação junto da presidente da direção, Paula Silva.
“Sim, confirmo que há um atraso. O subsídio de férias devia ter sido pago até ao dia 15 deste mês (segunda-feira), mas tal não foi possível. Esta semana [passada] reunimos com todos os trabalhadores e explicamos a situação”.
Segundo a responsável pela Arrisca, em causa está a demora na transferência de verbas por parte da Direção Regional da Prevenção e Combate às Dependências, decorrente do facto do Orçamento Regional para este ano só ter sido aprovado no dia 24 de maio deste ano, tendo entrado em vigor um mês depois, no dia 26 de junho.
Paula Silva pediu esclarecimentos, por escrito, à tutela, tendo partilhado a resposta na reunião com os trabalhadores da instituição.
“Somos sensíveis a estas questões e
estamos a tentar resolvê-las”, afirmou, acrescentando que “mal a
transferência da verba em falta entre, será liquidado o subsídio aos
trabalhadores”.
Ao todo, e segundo os dados presentes no site oficial da instituição, a Arrisca tem 63 colaboradores.
A
presidente da direção garantiu ao Açoriano Oriental que o atraso no
pagamento do subsídio de férias não terá qualquer implicação com os
salários: “Os ordenados estão assegurados”.