Fornecedores do Estado pedem novo plano para pagar 2.300 milhões

A indústria farmacêutica e os construtores de obras públicas consideram que o Estado devia ou pagar as dívidas a tempo e horas ou lançar um novo programa que permitisse saldar os valores em falta, que já chegam aos 2.300 milhões de euros.


Em declarações à agência Lusa, o presidente da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica diz ver "com muito bons olhos" o lançamento de um novo plano que permita pagar os 585 milhões de euros que os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) deviam aos laboratórios pelo fornecimento de medicamentos e material de consumo clínico.

"A situação melhorou quando o Governo aprovou, no final do ano passado, um plano especial de pagamento das dívidas, mas desde Janeiro que a dívida tem voltado quase sempre a subir, tendo aumentado 20 por cento desde essa altura", diz o presidente da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica, João Almeida Lopes, à Lusa.
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