Hungria

Fluxo tóxico começou a afectar curso principal do Danúbio

O fluxo tóxico provocado por um acidente industrial na Hungria começou a afectar o ecossistema do curso principal do Danúbio onde foram observados vários peixes mortos, indicou esta quinta-feira o chefe regional dos serviços anticatástrofes, Tibor Dobson, à agência noticiosa AFP.


“Posso confirmar que constatámos perdas esporádicas de peixes (…) no curso principal do Danúbio”, indicou Dobson.

“Os peixes mortos foram observados onde o (rio) Raab se lança no Danúbio. Não resistem ao PH (taxa de alcalinidade) de 9,1”, precisou.

O fluxo causado por lamas vermelhas tóxicas provocadas por um acidente industrial no oeste do país atingiu hoje de manhã o Danúbio, o segundo maior rio da Europa depois do Volga.

Segunda-feira, rompeu-se um reservatório de uma fábrica de bauxite e alumínio na cidade de Ajka (160 quilómetros a oeste de Budapeste), derramando mais de um milhão de metros cúbicos de lama tóxica sobre sete localidades próximas.

O acidente, cujas causas são ainda desconhecidas, causou quatro mortos, entre os quais uma menina de 14 meses, e mais de 150 feridos, segundo o último balanço oficial. Três pessoas estão desaparecidas.

“Para salvar o ecossistema do rio, o nível de PH deve ser inferior a 8 numa escala de 14”, sublinhou Dobson.
PUB

Premium

O psiquiatra João Mendes Coelho defende o reforço da resposta clínica do Serviço Regional de Saúde (SRS) ao consumo de drogas nos Açores, alertando para os riscos do policonsumo e da automedicação. O alerta surge na sequência dos dados do inquérito europeu sobre drogas, que revelam padrões de consumo preocupantes na região