Autor: Lusa / AO online
Acontece uma vez por ano, já conta 12 verões no currículo e, como todos os anos, a Zambujeira do Mar, onde decorre o Festival Sudoeste voltou a ser invadida por milhares de jovens de todas as idades que enchem permanentemente ruas, restaurantes, casas e praias da região.
O evento não passa despercebido aos habitantes desta localidade que esperam o ano todo pela “enchente”, enquanto alguns aproveitam a oportunidade para fazer negócio, outros esperam que o festival acabe para poderem ter a sua Zambujeira “de volta”.
“Já estamos habituados a esta juventude toda. São sempre muito animados e é bom para nós porque ajuda com o dinheiro que trazem que a Zambujeira bem precisa”, disse à Lusa a moradora Maria da Conceição, 62 anos.
Se o retorno financeiro é elevado, os transtornos para esta freguesia do concelho de Odemira não passam despercebidos a esta moradora: “o problema é quando a animação se transforma noutra coisa. São copos e garrafas partidas, lixo espalhado por toda a parte. Os jovens não têm cuidado nenhum”.
O morador João Silva, 65 anos, concorda com a sua “vizinha” mas prefere o retorno que todos os anos este evento dá à região.
“Nós até temos tido mais pessoas a visitar-nos, principalmente no verão, mas quando começa a música é muito diferente, são muitas pessoas para um sítio tão pequeno mas cá nos arranjamos sempre”, disse à Lusa.
“Os jovens estão sempre muito animados mas durante a noite eles vão para lá [recinto do festival] e não há muito barulho por cá. São só uns dias e isto dá muito dinheiro, principalmente aos restaurantes”, explica.
Nas papelarias os jornais estão esgotados, nos restaurantes não há mesas disponíveis durante horas, as casas chegam a ser alugadas com meses de antecedência e até em supermercados ou multibancos a enchente se manifesta através de filas intermináveis que resultam frequentemente em horas de espera.
“Está sempre tudo esgotado ou cheio mas é assim que o comércio se desenvolve. Nós cá nos aguentamos uns dias assim até porque já sabemos como isto tudo funciona e compramos tudo o que podemos com antecedência”, disse à Lusa Filipa Sousa, habitante da Zambujeira do Mar.
“Todos os anos me perguntam se não quero alugar a minha casa e já me ofereceram muito dinheiro só para os dias do festival. As casas durante esta altura estão sempre cheias ou com as pessoas que cá moram ou alugadas”, explicou.
O Festival Sudoeste decorre até domingo na Herdade da Casa Branca, Zambujeira do Mar, Beja, contando com mais de 20 mil pessoas acampadas no campismo do recinto.
O evento não passa despercebido aos habitantes desta localidade que esperam o ano todo pela “enchente”, enquanto alguns aproveitam a oportunidade para fazer negócio, outros esperam que o festival acabe para poderem ter a sua Zambujeira “de volta”.
“Já estamos habituados a esta juventude toda. São sempre muito animados e é bom para nós porque ajuda com o dinheiro que trazem que a Zambujeira bem precisa”, disse à Lusa a moradora Maria da Conceição, 62 anos.
Se o retorno financeiro é elevado, os transtornos para esta freguesia do concelho de Odemira não passam despercebidos a esta moradora: “o problema é quando a animação se transforma noutra coisa. São copos e garrafas partidas, lixo espalhado por toda a parte. Os jovens não têm cuidado nenhum”.
O morador João Silva, 65 anos, concorda com a sua “vizinha” mas prefere o retorno que todos os anos este evento dá à região.
“Nós até temos tido mais pessoas a visitar-nos, principalmente no verão, mas quando começa a música é muito diferente, são muitas pessoas para um sítio tão pequeno mas cá nos arranjamos sempre”, disse à Lusa.
“Os jovens estão sempre muito animados mas durante a noite eles vão para lá [recinto do festival] e não há muito barulho por cá. São só uns dias e isto dá muito dinheiro, principalmente aos restaurantes”, explica.
Nas papelarias os jornais estão esgotados, nos restaurantes não há mesas disponíveis durante horas, as casas chegam a ser alugadas com meses de antecedência e até em supermercados ou multibancos a enchente se manifesta através de filas intermináveis que resultam frequentemente em horas de espera.
“Está sempre tudo esgotado ou cheio mas é assim que o comércio se desenvolve. Nós cá nos aguentamos uns dias assim até porque já sabemos como isto tudo funciona e compramos tudo o que podemos com antecedência”, disse à Lusa Filipa Sousa, habitante da Zambujeira do Mar.
“Todos os anos me perguntam se não quero alugar a minha casa e já me ofereceram muito dinheiro só para os dias do festival. As casas durante esta altura estão sempre cheias ou com as pessoas que cá moram ou alugadas”, explicou.
O Festival Sudoeste decorre até domingo na Herdade da Casa Branca, Zambujeira do Mar, Beja, contando com mais de 20 mil pessoas acampadas no campismo do recinto.