Autor: Lusa/Aonline
Foi uma vitória justa do FC Porto, mais pelo que fez na primeira parte, durante a qual podia ter matado o jogo, tendo passado por calafrios escusados no início da segunda parte dada a forte reacção do Vitória de Guimarães.
Nesse período, o Vitória surgiu transfigurado e podia mesmo ter chegado ao empate, mas foi perdulário e depois Bruno Alves deu a "estocada" final aos 66 minutos, tendo Rodriguez confirmado a gorda vitória aos 88.
No "onze" do FC Porto registaram-se três alterações, sendo a mais surpreendente Hulk ter começado novamente no banco de suplentes, tendo entrado Varela para o seu lugar, enquanto Helton regressou à baliza e Rolando ao eixo da defesa.
Na equipa da casa, o treinador Paulo Sérgio fez voltar Moreno ao centro da defesa e Desmarets para o meio-campo.
Na primeira parte viu-se um FC Porto muito forte e um Vitória demasiado amorfo: com a excepção do golo, a equipa minhota não criou qualquer lance de perigo para a baliza de Helton.
Já a equipa comandada por Jesualdo Ferreira teve várias oportunidades para marcar beneficiando dos desequilíbrios causados nas alas por Fucile, Varela, Álvaro Pereira e Rodriguez.
O primeiro golo não tardou a surgir, com um excelente remate de Varela, sendo que no mesmo minuto Falcao tinha rematado à barra. O Vitória foi sempre inofensivo e aos 31 minutos Falcao aumentaria a vantagem com um toque subtil após livre de Raul Meireles.
Só "dava" FC Porto e Belluschi, aos 35 minutos, obrigou Nilson a grande defesa, mas já no minuto de compensação que o árbitro concedeu, o médio argentino perdeu uma bola a meio-campo obrigado Fernando a fazer falta sobre Nuno Assis.
Na cobrança do livre, Andrezinho bateu de forma irrepreensível, reduzindo o marcador e dando a esperança que faltava ao Vitória.
E de facto, a equipa vimaranense surgiu transfigurada na segunda parte, criando vários embaraços à defesa portista: aos 47 minutos, Nuno Assis rematou de zona frontal, mas Rolando ofereceu o corpo à bola e aos 52 minutos, de novo Nuno Assis obrigou Helton a defesa atenta depois de centro de Targino.
Aos 55 minutos, papéis invertidos numa grande oportunidade para o Vitória empatar: excelente jogada de Nuno Assis, assistência para Targino que, à saída de Helton, rematou apenas um pouco ao lado.
Uma das "regras" do futebol diz que quem não marca sofre e assim aconteceu: Moreno, de calcanhar, ficou a centímetros do golo, após canto da esquerda (63), e Bruno Alves pouco depois (66) não perdoou, de pé direito, depois de novo livre de Meireles.
Até ao final, destaque para dois fortes remates de Guarin (69 e 79) que Nilson defendeu e para novo desperdício do Vitória (85), com Nuno Assis na cara de Helton a calcular mal o chapéu.
Foi mesmo o FC Porto a engordar o marcador com Rodriguez, solicitado por Guarin, a rematar de forma indefensável (88).