Açoriano Oriental
Faltam alterar 46 antenas para concluir processo de migração da TDT

O presidente da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) disse hoje que faltam ressintonizar 46 antenas para concluir o processo de migração da frequência da televisão digital terrestre (TDT), essencial para o arranque do 5G.

Faltam alterar 46 antenas para concluir processo de migração da TDT

Autor: Lusa/AO online

João Cadete de Matos falava na conferência de imprensa de apresentação do regulamento do leilão da quinta geração (5G), cujo procedimento deve estar concluído em janeiro e as licenças serão atribuídas durante o primeiro trimestre de 2021.

"Ontem [quarta-feira] conclui-se a migração de 81% das antenas que tinham de ser alteradas", no total de 243 antenas, disse o responsável.

Ou seja, "estão neste momento alteradas 197, faltam a alteração de 46", o que corresponde a 19%, prosseguiu João Cadete Matos.

Das que faltam ser ressintonizadas, "27 [são] no continente e 19 nas ilhas dos Açores e da Madeira", detalhou.

A expectativa é de que o processo de migração "possa decorrer com normalidade" e estar concluído em dezembro.

João Cadete de Matos destacou que a migração da frequência da TDT tem sido feita "com muito profissionalismo por parte dos técnicos da empresa Altice", a quem saudou o trabalho que tem estado a ser feito no terreno.

"Não posso deixar de salientar a importância de todos os engenheiros e técnicos da Anacom que têm acompanhado a mudança", referiu, apontando que até quarta-feira a entidade reguladora tinha recebido "80 mil pedidos de ajuda" para a ressintonização, dos quais 95% foi possível resolver através de ajuda telefónica.

Nos restantes pedidos - 5% -, os técnicos tiveram de se deslocar às residências das pessoas, o que corresponde a 4.000 deslocações, para fazer a ressintonia.

Recordou ainda que um dos "fornecedores da empresa Altice", a alemã Rhode & Schwarz (R&S), "informou" a dona da Meo que iria "deixar de poder deslocar os seus técnicos da Alemanha a Portugal, mas manifestou a inteira disponibilidade para continuar a fazer a mudança das antenas através de acesso remoto".

Essa possibilidade "foi contestada pela empresa Altice, do ponto de vista da Anacom de forma injustificada, porque o trabalho do remoto dos técnicos da Alemanha era uma solução inteiramente sustentada e uma solução acompanhada pelos técnicos da Altice", referiu.

"Foi uma solução que a Anacom considera a adequada", rematou.


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