Autor: Lusa/AOonline
O pleno da Sala Penal da Audiência Nacional tinha reunido de urgência para estudar uma petição da procuradoria que pretender travar a abertura das fossas enquanto não é decidido um recurso contra a decisão de Garzon.
A 16 de Outubro, Baltasar Garzón declarou-se competente para investigar os desaparecimentos desse período ordenando a abertura de 19 valas comuns, um pedido formulado por familiares das vítimas.
Desde aí ordenou já a abertura de várias fossas, incluindo a do poeta Federico Garcia Lorca, numa decisão que ainda não tinha sido implementada.
A procuradoria pediu à Audiência Nacional que suspendesse qualquer exumação até que seja decidido o recurso contra a declaração de competência de Baltasar Garzón.
O colectivo hoje reunido acabou por concordar, deliberando que Baltasar Garzón deve limitar-se a praticar as diligências que sejam “urgentes ou inadiáveis”, mas não autorizar a abertura de valas comuns.
Garzon tinha já recebido um censo com os nomes de mais de 130 mil pessoas vítimas da repressão franquista, no que constitui o relatório mais detalhado feito até hoje sobre esta questão.
A lista foi entregue por familiares das vítimas e representantes de 22 associações de recuperação da memória histórica, que pediram à Audiência Nacional que investigue as vítimas da repressão franquista e da Guerra Civil espanhola.
A 16 de Outubro, Baltasar Garzón declarou-se competente para investigar os desaparecimentos desse período ordenando a abertura de 19 valas comuns, um pedido formulado por familiares das vítimas.
Desde aí ordenou já a abertura de várias fossas, incluindo a do poeta Federico Garcia Lorca, numa decisão que ainda não tinha sido implementada.
A procuradoria pediu à Audiência Nacional que suspendesse qualquer exumação até que seja decidido o recurso contra a declaração de competência de Baltasar Garzón.
O colectivo hoje reunido acabou por concordar, deliberando que Baltasar Garzón deve limitar-se a praticar as diligências que sejam “urgentes ou inadiáveis”, mas não autorizar a abertura de valas comuns.
Garzon tinha já recebido um censo com os nomes de mais de 130 mil pessoas vítimas da repressão franquista, no que constitui o relatório mais detalhado feito até hoje sobre esta questão.
A lista foi entregue por familiares das vítimas e representantes de 22 associações de recuperação da memória histórica, que pediram à Audiência Nacional que investigue as vítimas da repressão franquista e da Guerra Civil espanhola.