De acordo com nota esta expedição cumpriu os seus objetivos científicos de avaliar as comunidades biológicas das zonas menos conhecidas do mar dos Açores, entre ecossistemas costeiros, de oceano aberto e mar profundo.
“Pela primeira vez, foi montada em Portugal uma expedição científica que contou com o apoio de diferentes sectores da sociedade, envolvendo entidades públicas, privadas, do mundo académico e da comunidade científica nacional e internacional”, refere José Soares dos Santos, presidente da Fundação Oceano Azul. “Trabalhar em conjunto traz resultados mais rápidos e sólidos, e o oceano precisa de urgentemente de ação,” acrescenta.
“Esta foi a primeira ação de um projeto mais abrangente, o Programa Blue Azores que tem uma duração estimada de três anos, e que resulta de uma parceria entre a Fundação Oceano Azul e a Fundação Waitt. Este programa tem como objetivo a promoção, proteção e valorização do capital natural azul do Arquipélago dos Açores numa colaboração a estabelecer com o Governo Regional dos Açores”, assinalou Emanuel Gonçalves, líder da Expedição e administrador da Fundação Oceano Azul.
A expedição contribuiu para um panorama científico mais revelador do valor dos ecossistemas do mar dos Açores e ficará reconhecida como a primeira expedição organizada por uma instituição portuguesa, liderada por cientistas portugueses e utilizando navios e meios nacionais que localizou um campo hidrotermal em águas profundas no nosso território marítimo.
A expedição foi organizada pela Fundação Oceano Azul, em parceria com a Waitt Foundation e a National Geographic Pristine Seas, e em colaboração com a Marinha Portuguesa através do Instituto Hidrográfico, o Governo Regional dos Açores e a Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental (EMEPC) com o ROV “LUSO”.
