Estudo conclui que é preciso ‘reconfigurar’ a Rede de CDIJ

Centros de Desenvolvimento e Inclusão Juvenil dos Açores têm-se confrontado com jovens com um “novo perfil”, mais imaturos e problemáticas mais complexas. E o aumento da escolaridade obrigatória trouxe novas exigências à sua intervenção



O aumento da idade da escolaridade obrigatória e um “novo perfil de jovens” são duas das “transformações sociais” registadas nos últimos anos com as quais os Centros de Desenvolvimento e Inclusão Juvenil (CDIJ)têm-se confrontado, exigindo que se proceda a mudanças na Rede Regional dos CDIJ.

A conclusão consta do relatório de diagnóstico ao funcionamento dos CDIJ, estruturas de resposta ao abandono escolar precoce e à promoção do sucesso educativo, com o objetivo último de reduzir o número de jovens “nem-nem” ou NEET, ou seja, jovens que não se encontram a estudar, nem em formação, nem a trabalhar.

O documento resultou da avaliação feita por um grupo de trabalho, constituído por orientação da secretária regional da Solidariedade Social, com vista a uma eventual revisão do papel dos CDIJ. E, de acordo com este relatório, os CDIJ têm lidado com um “novo perfil de jovens”, mais imaturos, com menor capacidade de abstração e reflexão, com problemáticas mais demarcadas (ao nível do consumo de substâncias psicoativas e em práticas delinquentes), com um novo padrão de linguagem, comunicação e relação disfuncionais, numa linha de problemas de comportamento entre o psicossocial e as questões mais específicas da área da saúde mental.

Por outro lado, o diagnóstico permitiu concluir que o aumento da idade da escolaridade obrigatória levou a que os CDIJ tivessem necessidade de uma intervenção conjunta com as escolas, e não apenas focada no pós-abandono escolar e transição para a vida ativa.


Reportagem completa na edição de domingo, 2 fevereiro 2020, do jornal Açoriano Oriental


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