Autor: Susete Rodrigues/AO Online
A autarca, que falava na sessão de abertura das VI Jornadas da APAV Açores contra a Violência, lembrou que “é papel do Estado formar o Homem, a pessoa capaz de construir em si um quadro axiológico comportamental que evite a sua tendência agressora ou omissa na denúncia do outro que foi agressor”, mas que, “antes de uma atuação institucional, impõe-se, a mudança cívica”, disse citada em nota.
Tem sido com este sentido estratégico que o município de Ponta Delgada apoiou a instalação do Gabinete de Apoio à Vítima e é com este espírito de cooperação que se tem associado a diversas iniciativas de debate, reflexão e análise da situação da violência.
A presidente afirmou que “estamos satisfeitos com o feito, mas cientes de que ainda há tanto a fazer para reformar mentalidades e alterar procedimentos”, considerando que “estamos perante um desafio coletivo que tem de começar por cada um de nós”.
“A
cada um de nós compete sensibilizar e educar os nossos familiares e
amigos para a problemática da violência numa ótica preventiva e,
sempre que ela se verifique, para o saber denunciar o agressor e
apoiar a vítima”, apontou, rematando que “estamos perante uma
situação elementar de Direitos Humanos” e que “todos somos
poucos para este enorme desafio”.