Autor: Lusa/AOonline
Segundo documentos desclassificados, obtidos graças à Freedom of Information Act (lei norte-americana que permite às agências federais divulgar os seus documentos), os norte-americanos nunca conseguiram localizar a bomba, apesar das buscas efectuadas perto da base aérea de Thulé, onde se despenhou em 1968 um bombardeiro estratégico B-52 com quatro bombas nucleares a bordo.
Thulé, construída em plena guerra-fria nos inícios da década de 1950, é a base mais setentrional da Força Aérea norte-americana, considerada de grande importância estratégica e elemento-chave da cadeia de radares do NORAD (sistema de vigilância do espaço aéreo dos Estados Unidos).
A 21 de Janeiro de 1968, um B-52 despenhou-se no gelo a alguns quilómetros de Thulé e as equipas de investigação conseguiram apenas recuperar três das quatro bombas nucleares que seguiam a bordo da aeronave.
Em Abril do mesmo ano, buscas submarinas realizadas para localizar a quarta bomba revelaram-se infrutíferas.
Segundo a BBC, responsáveis norte-americanos estimam que a radioactividade deve ter-se dissolvido na imensa massa de água da região, impedindo qualquer perigo de contaminação.
A presença de armas nucleares na Gronelândia, território autónomo sob administração da Dinamarca, foi guardada secretamente, assim como a natureza das buscas efectuadas para localizar a bomba.
O Departamento de Estado dos Estados Unidos absteve-se até ao momento de comentar a informação da BBC, depois de ter indicado, antes da divulgação da notícia, que as quatro bombas nucleares haviam sido destruídas.
Thulé, construída em plena guerra-fria nos inícios da década de 1950, é a base mais setentrional da Força Aérea norte-americana, considerada de grande importância estratégica e elemento-chave da cadeia de radares do NORAD (sistema de vigilância do espaço aéreo dos Estados Unidos).
A 21 de Janeiro de 1968, um B-52 despenhou-se no gelo a alguns quilómetros de Thulé e as equipas de investigação conseguiram apenas recuperar três das quatro bombas nucleares que seguiam a bordo da aeronave.
Em Abril do mesmo ano, buscas submarinas realizadas para localizar a quarta bomba revelaram-se infrutíferas.
Segundo a BBC, responsáveis norte-americanos estimam que a radioactividade deve ter-se dissolvido na imensa massa de água da região, impedindo qualquer perigo de contaminação.
A presença de armas nucleares na Gronelândia, território autónomo sob administração da Dinamarca, foi guardada secretamente, assim como a natureza das buscas efectuadas para localizar a bomba.
O Departamento de Estado dos Estados Unidos absteve-se até ao momento de comentar a informação da BBC, depois de ter indicado, antes da divulgação da notícia, que as quatro bombas nucleares haviam sido destruídas.