Autor: AO Online/ Lusa
De acordo com o Ministério da Saúde espanhol, há 4.167 novos infetados, o número mais baixo das últimas semanas, sendo agora o total de pessoas que contraíram a doença de 166.019 (dados consolidados às 20:00 de sábado, hora de Lisboa).
Desde o início da pandemia do novo coronavírus, 62.391 pessoas foram consideradas como curadas em Espanha, uma percentagem de 38%, que está a subir, em relação aos casos positivos confirmados.
A região com mais casos positivos da covid-19 é a de Madrid, com 46.587 infetados e 6.278 mortos, seguida pela da Catalunha (34.027 e 3.442), a de Castela-Mancha (13.698 e 1.543), a de Castela e Leão (12.118 e 1.221) e a do País Basco (10,772 e 804).
Por cada milhão de habitantes, Espanha teve, até agora, cerca de 355 mortes e 3.487 casos positivos, enquanto Portugal, cerca de 46 e 1.568, respetivamente.
Numa altura em que as autoridades espanholas consideram que o pico da pandemia já foi alcançado, na segunda-feira regressam ao trabalho todos os que não o podem fazer a partir de casa ou que não asseguram a produção e os serviços de primeira necessidade ou essenciais – que sempre se deslocaram até ao seu local de trabalho.
As forças de segurança vão distribuir em todo o país 10 milhões de máscaras na segunda-feira aos trabalhadores que retomam a sua atividade, que tinha sido interrompida durante duas semanas, e que precisam de utilizar o sistema de transportes públicos, onde é difícil manter a distância de segurança recomendada para evitar a infeção pelo coronavírus.
A distribuição será feita em estações de comboio, metro e autocarros, como medida de proteção para viagens até ao local de trabalho.
No entanto, o ministro da Saúde, Salvador Illa, recordou no sábado que o país continua em “estado de emergência” e que as medidas de confinamento muito estritas vão continuar pelo menos até 26 de abril, ao mesmo tempo que reconheceu que é "muito provável" que se mantenham para além desse dia.
O ministro voltou a aconselhar aqueles cuja atividade profissional lhes permite que devem trabalhar a partir de casa e recomendou para os restantes que o façam, se possível, por transporte privado.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou cerca de 110.000 mortos e infetou mais de 1,8 milhões de pessoas em todo o mundo.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Os Estados Unidos são o país que regista o maior número de mortes, contabilizando mais de 20.000, e aquele que tem mais infetados, com mais de 530 mil casos confirmados.
O continente europeu é o que regista o maior número de casos, e a Itália é o segundo país do mundo com mais vítimas mortais, contando 19.468 óbitos, entre 152.271 casos confirmados até sábado.