Empresários querem "decisões céleres" para "medidas específicas"

A Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada (CCIPD) defendeu esta sexta-feira "decisões céleres" na "criação de medidas específicas para os Açores", para que "mais empresas possam continuar a sua atividade" e manter empregos durante a pandemia de covid-19.



"Entende a direção que a atual situação exige decisões céleres na criação de medidas específicas para os Açores, de forma a que mais empresas possam continuar a sua atividade e a manutenção do máximo possível de postos de trabalho", lê-se num comunicado divulgado à comunicação social, na sequência de uma reunião realizada pela entidade na quinta-feira.

A Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada analisou a situação socioeconómica dos Açores e a decisão governamental do estabelecimento de cercas sanitárias em todos os concelhos de São Miguel.

A entidade diz compreender as medidas agora implementadas pelo Governo dos Açores para impedir o surgimento de cadeias de transmissão de covid-19, particularmente "num período habitual de viagens e de eventos públicos", mas "estas medidas, sendo necessárias para prevenir comportamentos de risco, impõem ainda mais graves restrições ao funcionamento da economia e das empresas, amplificando a preocupação da manutenção futura de postos de trabalho".

E prossegue o texto: "A duração desta crise, com o estado de emergência a ser prolongado a nível nacional, e as demais medidas que têm vindo a ser tomadas, como é agora o caso da cerca sanitária na ilha de S. Miguel, reconhecidamente necessárias no contexto de combate ao covid-19, têm, colateralmente, como efeito o aprofundar da crise económica".

Para a direção da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada, é necessário que as medidas direcionadas para as empresas tenham "uma maior abrangência ao nível das atividades e tipologias de organização, assim como de intensidade nos montantes dos apoios, para que possam efetivamente atenuar os profundos impactos negativos que a economia em geral e as empresas em particular estão a atravessar, com reflexos inevitáveis ao nível do emprego.


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