Açoriano Oriental
Doentes açorianos deslocados têm residência de acolhimento no Porto

Os açorianos que se desloquem ao Porto por motivos de doença têm, a partir de hoje, acesso a uma casa de acolhimento com capacidade para 16 pessoas, num investimento de cerca 600 mil euros do Governo Regional.

Doentes açorianos deslocados têm residência de acolhimento no Porto

Autor: Lusa /AO Online

“Tem todas as condições de conforto para os doentes, depois do tratamento ou consulta, poderem, todos juntos, partilhar as suas experiências, conversar e haver solidariedade e partilha, o que é fundamental para quem só está sozinho e longe de casa”, afirmou, em declarações à Lusa, o vice-presidente do Governo Regional dos Açores, Artur Lima, no dia em que foi inaugurada a nova residência de acolhimento.

A iniciativa resulta de uma cooperação entre a Casa dos Açores do Norte e o executivo açoriano, que adquiriu a habitação, em dezembro de 2021, por 515 mil euros.

No total, entre a aquisição do imóvel, as obras de reabilitação e o apoio para o funcionamento da residência, o executivo açoriano investiu cerca de 600 mil euros, segundo Artur Lima.

A residência tem “oito suítes duplas, com casa de banho individual, 16 camas, uma cozinha totalmente equipada, uma sala de estar grande e um quintal”.

Os doentes açorianos passam agora a contar com casas de acolhimento nas três ilhas com hospital na região (São Miguel, Terceira e Faial) e na cidade do Porto, estando prevista também a aquisição de uma residência em Lisboa.

“Lisboa será o próximo passo. Vamos agora consolidar aqui o Porto e procurar, depois, no âmbito da igualdade de oportunidades, também um alojamento condigno em Lisboa”, avançou o vice-presidente do executivo açoriano, que tutela a Solidariedade Social.

Segundo Artur Lima, há ainda muitos açorianos que deslocam ao continente português por motivos de saúde, sobretudo por doença oncológica, que os obriga a ficar “longos períodos fora de casa”.

“Os doentes, quando estão deslocados, sentem obviamente muito a falta de um espaço de conforto condigno, onde possam estar e, sobretudo, onde possam conviver com outros doentes. E isto é a mais-valia desta casa”, frisou.

O vice-presidente do executivo açoriano destacou também a importância desta residência para os doentes com menos possibilidades económicas, que, desta forma, não precisam de pagar alojamento.

“É uma medida de combate também à pobreza, de promoção do bem-estar e da qualidade de vida”, sublinhou.



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