Açoriano Oriental
Diagnóstico precoce é essencial para minimizar a Osteoporose

No Dia Mundial da Osteoporose, o director da Reumatologia do Hospital do Divino Espírito Santo de Ponta Delgada alerta para os factores de risco desta doença que pode trazer graves consequências. O AO online saiu também à rua para saber se as pessoas estão alertadas para os perigos desta doença.

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Autor: Francisco Cunha / Rui Jorge Cabral

Irina, empregada comercial de 44 anos em Ponta Delgada, não está na média de idades associada à Osteoporose, mas tal não a impediu de lhe ser diagnosticada com a doença em 2009.

"Ando na rua literalmente com medo", diz. "Sei que se cair posso não me levantar. Tenho também muito cuidado a levantar pesos, mesmo coisas que a maioria das pessoas considera leves, como a pôr o lixo na rua", exemplifica.

Fumadora e com um estilo de vida que confessa não ser o mais saudável, pela falta de exercício físico, Irina diz que aprendeu a valorizar mais o tempo "que lhe resta" com o marido e a filha de 16 anos desde que descobriu sofrer desta patologia.

"Omeu maior medo é sofrer uma fractura grave. Não quero acabar numa cadeira de rodas com uma pensão miserável", confessa Irina. "Ainda para mais com esta austeridade toda em Portugal, nem quero pensar na pobreza que me iam dar", alerta.

 

Prevenção é essencial

"A osteoporose é uma doença identificada pela generalidade das pessoas como uma descalcificação e na verdade é isso mesmo", explica Luís Maurício, director do serviço de Reumatologia do Hospital do Divino Espírito Santo de Ponta Delgada.

O também presidente da Sociedade Portuguesa de Reumatologia afirma que a Osteoporose "associa a diminuição da densidade mineral óssea a uma maior fragilidade para a ocorrência de fracturas".*

 

*Leia esta reportagem na íntegra no jornal Açoriano Oriental de Quinta-feira, 20 de Outubro de 2011.

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