Autor: Nuno Martins Neves
Segundo apurou o Açoriano Oriental, o deputado eleito foi intercetado numa operação STOP da Polícia de Segurança Pública na ilha das Flores, tendo acusado 2,25 g/l de álcool no sangue, uma situação que configura crime.
De recordar que caso a infração envolva uma taxa igual ou superior a 0,8 g/l e inferior a 1,2 g/l, este período pode variar entre os 2 e os 24 meses sem conduzir. Em situação de crime, com um nível de álcool igual ou superior a 1,2 g/l, a carta de condução pode ser apreendida por um período entre os 3 meses e os 3 anos.
O deputado assumiu o caso em nota publicada na rede social Facebook, após o jornal Açoriano Oriental ter confrontado o partido Chega Açores com este caso.
"Venho expressar, de forma clara e sincera, o meu profundo arrependimento pelo erro grave que cometi na madrugada de 2 de fevereiro. Fui intercetado numa operação de STOP pela Polícia de Segurança Pública e, ao perceber a seriedade do que estava a acontecer, a culpa e o arrependimento tomaram conta de mim. Após uma noite de convívio com amigos e conhecidos, tomei a decisão errada de conduzir de volta a casa. Reconheço agora que, naquele momento, não soube avaliar a gravidade da minha atitude e falhei ao não perceber o risco que coloquei a mim e aos outros utilizadores da via pública. Foi uma escolha irracional, da qual me envergonho", afirmou o deputado José Paulo Sousa
Contactado, o Comando Regional dos Açores da PSP optou por não comentar o caso.
Quanto ao Chega Açores, fonte do partido revelou ter sido apanhado de surpresa pela situação, remetendo a análise do caso para a reunião do grupo parlamentar, na próxima segunda-feira.