Autor: AO Online
O governante revelou que o maior hospital da Região perdeu 10 médicos e 15 enfermeiros num ano, facto revelador de outro défice: os recursos humanos. Clélio Meneses sublinha que a situação é grave e segue o colapso do sistema de saúde nos Açores, que urge evitar. “Há aqui duas questões muito graves: a suborçamentação crónica da Saúde e a falta de recursos humanos. Tudo isto se agudiza no atual cenário dominado pela pandemia”.
O governante apelou à união e à resiliência, pediu aos açorianos que assumam responsabilidades individuais, perante a gravidade da pandemia e alertou que “não pode haver divisões, nem de ordem geográfica, nem ideológica, nem de especialidades nem de profissionais de saúde, porque todos fazem parte dum sistema integrado que visa proteger o cidadão”.
O titular da Saúde esteve acompanhado nesta e em outras visitas, pelo Diretor Regional da Saúde, Berto Cabral e por Gustavo Tato Borges, Coordenador Regional de Saúde Pública nos Açores. Clélio Meneses reuniu igualmente com outras entidades, como a Ordem dos Médicos, o conselho de administração da Unidade de Saúde de ilha de S. Miguel e com os delegados de saúde de Ponta Delgada.