Autor: Lusa / AO online
No fim da sessão de hoje do julgamento, em que o colectivo de juízes procurou "fazer mais" para explicar as alterações à acusação que tem vindo a anunciar, o advogado de Cruz, Ricardo Sá Fernandes, afirmou ter ficado "praticamente na mesma" quanto às razões pelas quais o tribunal alterou datas e locais dos factos que constam do despacho de pronúncia.
À saída do Tribunal Criminal de Lisboa, Ricardo Sá Fernandes disse aos jornalistas que "está visto que o tribunal não é capaz de decidir", referindo-se às mais de quarenta alterações aos factos propostas pelo Ministério Público há cerca de um ano e sobre as quais o colectivo ainda não se pronunciou.
Sem querer passar "atestados de incompetência" e frisando que não pretende que sejam tomadas "quaisquer medidas disciplinares" contra os juízes, Sá Fernandes disse que a "indefinição" resulta em "violência e desumanidade" para o seu constituinte.
À saída do Tribunal Criminal de Lisboa, Ricardo Sá Fernandes disse aos jornalistas que "está visto que o tribunal não é capaz de decidir", referindo-se às mais de quarenta alterações aos factos propostas pelo Ministério Público há cerca de um ano e sobre as quais o colectivo ainda não se pronunciou.
Sem querer passar "atestados de incompetência" e frisando que não pretende que sejam tomadas "quaisquer medidas disciplinares" contra os juízes, Sá Fernandes disse que a "indefinição" resulta em "violência e desumanidade" para o seu constituinte.