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DECO encontra quatro jogos de luzes de Natal perigosos
A Associação Portuguesa para a Defesa dos Consumidores (DECO) encontrou quatro jogos de luzes de Natal que são perigosos e deveriam ser retirados do mercado, em resultado de testes feitos a 16 jogos de luzes.
DECO encontra quatro jogos de luzes de Natal perigosos

Autor: Lusa/AO online
A associação explica que realizou este teste para “averiguar se o panorama mudou desde o alerta da Comissão Europeia de Dezembro de 2009”.

“Na altura concluiu-se que 30 por cento das grinaldas vendidas na Europa apresentavam sérios riscos de segurança”, lê-se no sítio da Internet da DECO.

A associação comparou modelos com lâmpadas e leds (incluindo de baixa tensão) com a marcação CE (produtos conformes com as disposições das directivas comunitárias) em 14 lojas de decoração, produtos para a casa e hipermercados da área da Grande Lisboa.

Agora, os resultados do estudo levado a cabo pela DECO revelam uma realidade “preocupante”: “Um quarto das luzes testadas é perigoso”.

De acordo com a DECO, as luzes de Natal com transformador são “as mais seguras” e, dos 16 jogos de luzes testados, quatro “deveriam ser retirados das lojas pelo risco de choque eléctrico, sobreaquecimento e propagação de incêndio”.

“Detectámos falhas graves de segurança em três produtos: Multifunction rice light, Trunfo feliz e Wangs twinkle lights. Há risco de choque elétrico devido a problemas no isolamento e construção”, revela a DECO.

Acrescenta que as “partes sob tensão podem ficar acessíveis, o que, em sistemas de 230 V, representa uma ameaça para o utilizador. Nos testes de resistência ao fogo, a chama não se apagou após 30 segundos e há risco de propagação de incêndio”.

Revela também que “nas luzes Grupo MCI 54000 a fixação dos suportes das lâmpadas pode soltar-se e originar choques eléctricos”.

Além destes casos “perigosos”, a DECO denuncia ainda que “a rotulagem não indica a voltagem e fornece informação pouco clara sobre o uso para interior ou exterior”.

“São defeitos que denunciam a utilização abusiva da marcação CE pelos fabricantes”, entende a DECO.
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