Autor: Lusa/AO Online
A República Checa é o único dos 27 que ainda não se pronunciou sobre o texto, pendente de promulgação presidencial na Polónia e “chumbado” em referendo na Irlanda.
O adiamento do debate foi aprovado por 159 dos 177 deputados numa sessão parlamentar extraordinária, a pedido da coligação governamental chefiada pelo primeiro-ministro, o liberal Mirek Topolanek.
A sessão parlamentar tinha sido convocada pelos social-democratas, europeístas, na esperança de que o texto recebesse “luz verde” antes do fim do ano.
Os deputados social-democratas tiveram de se conformar com o adiamento do debate, apesar de a maioria ter apelado insistentemente, ao longo da sessão de três horas, para uma “rápida ratificação”.
O líder do partido social-democrata CSSD, Jiri Paroubek, chegou a ameaçar quebrar a promessa de uma trégua política com Topolanek durante a presidência checa da UE.
O site www.novinky.cz noticiou que Topolanek e Paroubek selaram um “acordo secreto” relativamente ao Tratado de Lisboa e às missões militares checas no estrangeiro.
O processo de ratificação do documento pela Repúbçica Checa está vários meses atrasado, apesar do sinal para avançar dado em meados de Novembro pelo Tribunal Constitucional, à revelia do Presidente Vaclav Klaus, notório pelas suas posições eurocépticas.
"É mais importante ratificar o texto do que deplorar o tempo perdido, porque a presidência checa da UE durará seis meses, enquanto o Tratado de Lisboa influenciará nos próximos anos a vida de todos os cidadãos comunitários”, declarou o vice-primeiro-ministro para os Assuntos Europeus, Alexandr Vondra.
O Senado (câmara alta do parlamento) poderá ter já na quarta-feira um pronunciamento sobre o Tratado de Lisboa.
O adiamento do debate foi aprovado por 159 dos 177 deputados numa sessão parlamentar extraordinária, a pedido da coligação governamental chefiada pelo primeiro-ministro, o liberal Mirek Topolanek.
A sessão parlamentar tinha sido convocada pelos social-democratas, europeístas, na esperança de que o texto recebesse “luz verde” antes do fim do ano.
Os deputados social-democratas tiveram de se conformar com o adiamento do debate, apesar de a maioria ter apelado insistentemente, ao longo da sessão de três horas, para uma “rápida ratificação”.
O líder do partido social-democrata CSSD, Jiri Paroubek, chegou a ameaçar quebrar a promessa de uma trégua política com Topolanek durante a presidência checa da UE.
O site www.novinky.cz noticiou que Topolanek e Paroubek selaram um “acordo secreto” relativamente ao Tratado de Lisboa e às missões militares checas no estrangeiro.
O processo de ratificação do documento pela Repúbçica Checa está vários meses atrasado, apesar do sinal para avançar dado em meados de Novembro pelo Tribunal Constitucional, à revelia do Presidente Vaclav Klaus, notório pelas suas posições eurocépticas.
"É mais importante ratificar o texto do que deplorar o tempo perdido, porque a presidência checa da UE durará seis meses, enquanto o Tratado de Lisboa influenciará nos próximos anos a vida de todos os cidadãos comunitários”, declarou o vice-primeiro-ministro para os Assuntos Europeus, Alexandr Vondra.
O Senado (câmara alta do parlamento) poderá ter já na quarta-feira um pronunciamento sobre o Tratado de Lisboa.