Açoriano Oriental
Da’Talhada é a nova marca de economia social da Lagoa

Criada pelo Centro Social e Cultural da Atalhada esta nova marca dedicada à economia social vai acolher os produtos fabricados por esta instituição. Pastelaria Sabores Da’Talhada é a primeira loja a surgir


Autor: Ana Carvalho Melo

O Centro Social e Cultural da Atalhada inaugurou esta semana a pastelaria Sabores Da’Talhada, uma iniciativa que visa contribuir para o crescimento de uma economia social “mais forte e coesa” no concelho da Lagoa e permitir a criação de emprego.

Neste espaço localizado na zona das Alminhas, na freguesia de N. Sra. do Rosário, no lugar da Atalhada, são vendidos os produtos fabricados pela valência de pastelaria do Centro Social e Cultural da Atalhada.

De acordo com o presidente do Centro Social e Cultural da Atalhada, Nuno Martins, este projeto já estava previsto abrir em 2020, tendo o Centro Social e Cultural da Atalhada decidido que devido à pandemia a sua inauguração deveria ser adiada.

“Agora,  mais do que nunca, faz sentido abrir este espaço porque o mesmo, para além da venda direta daquilo que são os nossos produtos que existem há mais de 20 anos, visa um projeto maior que é o de economia social e solidária, que pretende, em última instância, a criação de emprego social”, afirmou.

Juntamente com a inauguração do espaço foi apresentada a marca Da’Talhada, criada pelo Centro Social e Cultural da Atalhada com o objetivo de agregar os diferentes produtos produzidos por esta instituição.

“Criamos uma marca alicerçada na história da Atalhada que permita gozar de alguma vantagem junto dos turistas que nos visitam”, revelou, explicando que a ideia consiste na criação “uma marca específica de economia social e solidária para vender estes produtos assim como outros que produzimos  nas nossas valências e noutras que em breve queremos criar, de forma a termos uma oferta diferenciada quer a quem nos visita como para os locais”.

Nuno Martins frisou ainda a importância da economia social face ao grande impacto da pandemia nas famílias.

“Há uma necessidade, que não se verifica apenas na Lagoa, nem apenas nos Açores, de dinamizar este tipo de atividades no sentido de gerar mais emprego e emprego mais sustentável e com uma vertente socializante”, defendeu.

Nesse sentido, revelou que a estratégia do Centro Social e Cultural da Atalhada passa por “aplicar o lucro criado por estas valências na criação de emprego social”. “Nesta pastelaria a pessoa responsável pela produção dos produtos é um desses empregos sociais, mas pretendemos criar mais emprego que permita às faixas sociais mais desfavorecidas e com menos acesso ao mercado de trabalho ter uma alternativa”, destacou.

Nuno Martins revelou ainda que tem sido realizado um trabalho com as escolas locais “na formação de alguns jovens numa vertente mais prática, para que possam aprender uma profissão e até vir a trabalhar connosco no futuro”.

Presente na cerimónia de inauguração deste novo espaço comercial, a presidente da Câmara Municipal de Lagoa, Cristina Calisto, salientou que “todos os propósitos e objetivos do Centro Social e Cultural da Atalhada são nobres e prosseguem os interesses de todas as entidades convidadas para a cerimónia”, desejando os maiores sucessos tanto para a pastelaria, como para os seus colaboradores.

“O novo espaço será mais um fator de atração para os lagoenses e para quem visita o concelho de Lagoa”, realçou.


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