Autor: Lusa / AO online
Este fim-de-semana, enquanto milhares de estrangeiros procuravam deixar o país por todos os meios, o vice primeiro-ministro Olarn Chaiprawat admitiu que a crise terá consequências "colossais" por ser previsível uma redução para metade do número de turistas em 2009 e a perda provável de um milhão de empregos.
O agravamento da situação interna veio juntar-se às apreensões ligadas à crise financeira mundial e consequências que eram já previsíveis para a indústria da Tailândia, plataforma de produção e de exportação.
"Receio que, desta vez, a imagem do país vá permanecer negativa durante muito tempo", advertiu Panitan Wattanayagorn, especialista em relações internacionais.
Ammara Sriphayak, directora do Banco Central, avisou que a sua instituição baixará provavelmente as previsões de crescimento para este ano e para o próximo, quer o Governo tailandês caia ou não.
"Haja ou não um golpe de Estado, a crise afectará o crescimento", considerou a directora do banco emissor, acrescentando que "a previsão para o próximo ano, de 3,8 a 5,0 por cento de crescimento, deverá ter que ser revista em baixa".
A curto prazo, o turismo será afectado, uma vez que 30 mil passageiros cancelam os seus voos todos os dias devido ao encerramento dos aeroportos de Banguecoque, com a agravante de numerosos governos estrangeiros aconselharem aos seus cidadãos que não viajem para a Tailândia.
Os rendimentos do turismo representam seis por cento do Produto Interno Bruto (PIB) tailandês e em 2007 a Tailândia recebeu 14,8 milhões de visitantes.
Ao mesmo tempo, a economia em geral começa a sofrer os efeitos do encerramento dos aeroportos Suvarnabhumi (internacional) e Dom Mueang (interior), utilizados igualmente para cargas, que estão ocupados por milhares de manifestantes que exigem a demissão do Governo.
"A Tailândia perde cerca de três mil milhões de bahts (moeda local, 85 milhões de dólares) por dia em termos de exportação e de importação de produtos", indicou Tanit Sorat, vice-presidente da Federação das Indústrias Tailandesas.
"As encomendas de países estrangeiros vão por certo parar ou diminuir devido à demora de resposta, o que levará esses clientes a recorrer aos nossos concorrentes", referiu Tanit Sorat.
A longo prazo, acrescentou, as exportações tailandesas, que durante muito tempo se mantiveram fortes, irão sofrer penalizações decorrentes da classificação como "país de risco".
A Bolsa de Banguecoque perdeu cerca de 50 por cento desde que em finais de Maio, os esquerdistas da Aliança do Povo para a Democracia (PAD) lançaram uma campanha de agitação pública para derrubar o Governo eleito.
Em Agosto, os manifestantes liderados pela PAD ocuparam a sede do Governo em Banguecoque, obrigando o executivo a utilizar, desde então, outras instalações na capital.
O encerramento do aeroporto internacional de Banguecoque, desde 25 de Novembro, fez piorar as coisas, nomeadamente no quadro económico.
O agravamento da situação interna veio juntar-se às apreensões ligadas à crise financeira mundial e consequências que eram já previsíveis para a indústria da Tailândia, plataforma de produção e de exportação.
"Receio que, desta vez, a imagem do país vá permanecer negativa durante muito tempo", advertiu Panitan Wattanayagorn, especialista em relações internacionais.
Ammara Sriphayak, directora do Banco Central, avisou que a sua instituição baixará provavelmente as previsões de crescimento para este ano e para o próximo, quer o Governo tailandês caia ou não.
"Haja ou não um golpe de Estado, a crise afectará o crescimento", considerou a directora do banco emissor, acrescentando que "a previsão para o próximo ano, de 3,8 a 5,0 por cento de crescimento, deverá ter que ser revista em baixa".
A curto prazo, o turismo será afectado, uma vez que 30 mil passageiros cancelam os seus voos todos os dias devido ao encerramento dos aeroportos de Banguecoque, com a agravante de numerosos governos estrangeiros aconselharem aos seus cidadãos que não viajem para a Tailândia.
Os rendimentos do turismo representam seis por cento do Produto Interno Bruto (PIB) tailandês e em 2007 a Tailândia recebeu 14,8 milhões de visitantes.
Ao mesmo tempo, a economia em geral começa a sofrer os efeitos do encerramento dos aeroportos Suvarnabhumi (internacional) e Dom Mueang (interior), utilizados igualmente para cargas, que estão ocupados por milhares de manifestantes que exigem a demissão do Governo.
"A Tailândia perde cerca de três mil milhões de bahts (moeda local, 85 milhões de dólares) por dia em termos de exportação e de importação de produtos", indicou Tanit Sorat, vice-presidente da Federação das Indústrias Tailandesas.
"As encomendas de países estrangeiros vão por certo parar ou diminuir devido à demora de resposta, o que levará esses clientes a recorrer aos nossos concorrentes", referiu Tanit Sorat.
A longo prazo, acrescentou, as exportações tailandesas, que durante muito tempo se mantiveram fortes, irão sofrer penalizações decorrentes da classificação como "país de risco".
A Bolsa de Banguecoque perdeu cerca de 50 por cento desde que em finais de Maio, os esquerdistas da Aliança do Povo para a Democracia (PAD) lançaram uma campanha de agitação pública para derrubar o Governo eleito.
Em Agosto, os manifestantes liderados pela PAD ocuparam a sede do Governo em Banguecoque, obrigando o executivo a utilizar, desde então, outras instalações na capital.
O encerramento do aeroporto internacional de Banguecoque, desde 25 de Novembro, fez piorar as coisas, nomeadamente no quadro económico.