Açoriano Oriental
Conta da Região de 2016 certifica estabilidade financeira e crescimento dos Açores

O Vice-Presidente do Governo afirmou, que a Conta da Região Autónoma dos Açores referente ao ano económico de 2016 garante “sustentabilidade futura”, sendo apontada como “exemplar” por várias instituições nacionais e europeias.

Conta da Região de 2016 certifica estabilidade financeira e crescimento dos Açores

Autor: Susete Rodrigues/AO Online

“Comparativamente com o espaço europeu, aquilo que podemos dizer, do ponto de vista das finanças públicas, é que a nossa sustentabilidade futura tem o dobro de garantias, face ao que produzimos, do que aquelas que podem ser dadas pela média da União Europeia”, afirmou Sérgio Ávila, citado em nota do Gacs, altura em que considerou que isso é “o melhor que se pode deixar às gerações futuras”.

 

“Usamos até agora os recursos necessários para o nosso desenvolvimento e deixarmos uma enorme margem para se continuar o desenvolvimento da Região no futuro”, acrescentou Sérgio Ávila.

 

O Vice-Presidente do Governo que falava na Assembleia Legislativa,  frisou também que a Conta da Região respeita aqueles que são “os critérios contabilísticos definidos pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), pelo Banco de Portugal, pelo Eurostat, bem como pelo Fundo Monetário Internacional (FMI)”, considerando que, nesse contexto, os valores das contas regionais “são valores que nos orgulham imenso”.

 

“Em 2016, o défice dos Açores representou 1,6% do Produto Interno Bruto (PIB)”, salientou o titular da pasta das Finanças, sublinhando que “este resultado, que engloba a administração pública direta, indireta e o Setor Público Empresarial da Região (SPER) que está dentro do perímetro da Administração Pública, foi melhor que o melhor desempenho que o país teve em 42 anos de democracia”.

 

“Nós temos, pelo quinto ano consecutivo, uma necessidade líquida de financiamento em todo o perímetro da Administração Pública que é substancialmente inferior, face àquilo que produzimos e em relação àquela que é a média do país”, reforçou.

 

Segundo Sérgio Ávila, o défice em 2016 foi “metade daquilo que a União Europeia vincula a cada um dos países”, no âmbito do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC).

 

Relativamente à dívida pública, que agrega a administração regional direta, indireta e o SPER que está consolidado, o Vice-Presidente destacou que, de acordo com o INE, Banco de Portugal e Eurostat, a dívida dos Açores é de "apenas 41,6% do PIB no final de 2016”, valor que está “demonstrado nesta conta”.

 

“É bom lembrar que a média da União Europeia é de 90%, que a do país está em 125% e a da Madeira nos 112%”, evidenciou o governante.

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