Autor: Lusa
O presidente do comité Nobel da Paz, Thorbjoern Jagland, quer que a birmanesa vá a Oslo logo que possível para a tradicional conferência dos laureados, uma vez que não a pode dar em 1991, segundo declarações recolhidas pela NTB.
Na altura, Aung Saan Suu Kyi cumpria a prisão domiciliária e o prémio foi entregue aos seus dois filhos.
Jagland pediu à junta militar para dar todas as garantias a Aung Saan Suu Kyi para que ela possa regressar a casa se tiver autorização para sair do país.
“Considero que ela não irá sair da Birmânia se não tiver essa garantia”, disse Jagland.
O presidente do Comité acrescentou que a libertação da líder da oposição birmanesa é um estímulo para todos os presos políticos, incluindo o Prémio Nobel da Paz 2010, o dissidente chinês Liu Xiaobo.
Por seu lado, o chefe da diplomacia norueguesa, Jonas Gahr Stoere, saudou a libertação e desejou que Aung Saan Suu Kyi possa “gozar todas as liberdades a que ela tem direito, incluindo a liberdade de viajar onde quer e de falar a quem quer”.