Chega quer ouvir com urgência na AR ministra da Justiça e o seu adjunto Lopes da Mota

O Chega solicitou este sábado a audição parlamentar, com caráter de urgência, da ministra Francisca Van Dunem e do seu adjunto Lopes da Mota, criticando a nomeação deste, no que considera um "sinistro episódio" no Ministério da Justiça.



Numa nota enviada à agência Lusa, o partido liderado por André Ventura sustenta que a nomeação do juiz conselheiro Lopes da Mota como adjunto da ministra da Justiça "revela uma enorme desfaçatez e falta de vergonha, numa altura em que Portugal é condenado internacionalmente por não ter implementado as recomendações internacionais em matéria de combate à corrupção

O Chega lembra que o nomeado ficou conhecido "por ter sido condenado por interferir num processo que envolvia José Sócrates, na altura primeiro-ministro de Portugal e hoje arguido num dos mais graves processos de corrupção de que há memória no nosso país".

De acordo com os jornais Público e Observador, o antigo procurador Lopes da Mota foi condenado em 2009 a uma pena disciplinar de 30 dias de suspensão de funções por ter pressionado dois procuradores que dirigiam a investigação do caso Freeport a arquivarem suspeitas contra José Sócrates.

"As razões apontadas pela ministra [da Justiça] para a sua nomeação não tranquilizam ninguém, muito menos a opinião pública, cada vez menos tolerante à corrupção e ao compadrio no sistema político português", acrescenta a formação política presidida pelo deputado André Ventura.

A audição na Assembleia da República, acrescenta o comunicado, justifica-se "porque os portugueses e os partidos merecem explicações sobre este sinistro episódio no ministério da Justiça".



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